Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 6 de março, sobre os mercados financeiros:
1.Ações do Deutsche Bank caem com planos de aumento de capital
As ações do Deutsche Bank (DE:DBKGn) caíram cerca de 6% em Frankfurt para 17,95 euros no pregão na segunda-feira, após chegarem a ter mais de 8% de queda após a abertura.
A queda aconteceu após a instituição anunciar um aumento no capital em 8 bilhões de euros que John Cryan, diretor-executivo, havia declarado previamente ser um último recurso.
O Deutsche Bank planeja uma emissão de direitos de 687,5 milhões de novas ações em 21 de março, com desconto de cerca de 39% do preço de fechamento na sexta-feira, 19,14 euros.
O credor alemão também planeja vender sua unidade de gestão de ativos e remodelar sua estrutura de negócios em uma tentativa de se reinventar após passar dois anos lidando com grandes perdas e uma série de escândalos.
2. Euro oscila após Juppé se declarar fora das eleições francesas
A corrida presidencial na França continuou a incomodar o euro na segunda-feira, com a moeda única caindo aos mais baixos níveis da sessão após o ex-primeiro-ministro Alain Juppé declarar que decidiu “de uma vez por todas” não concorrer ao cargo de presidente da França.
A resolução frustrou as expectativas de muitos em seu partido conservador já que François Fillon, candidato atual e alvo de escândalos, enfrenta uma derrota certeira.
Os maus resultados de Fillon tornam Emmanuel Macron, candidato de centro, o favorito para enfrentar Marine Le pen, líder da extrema-direita, no segundo turno em 7 de maio. Pesquisas mostram que Juppé chegaria confortavelmente ao segundo turno se fosse candidato.
O par EUR/USD chegou à mínima de 1,0583 e era cotado a 1,0589, oscilando 0,3% no dia.
3. Portos seguros em demanda em meio a teste de míssil da Coreia do Norte
Participantes do mercado mantêm olhares atentos em desdobramentos na Coreia do Norte, que disparou quatro mísseis balísticos no início da segunda-feira e três deles caíram em zona econômica exclusiva do Japão, uma área que se estende em cerca de 370 quilômetro além da costa.
A ação aconteceu logo após a imprensa japonesa relatar que Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, deve visitar o Japão, Coreia do Sul e China ainda este mês para tratar da Coreia do Norte em sua primeira viagem à região desde que assumiu o cargo.
A notícia aumento a demanda de portos seguros reconhecidos como o iene e o ouro, enquanto os títulos do tesouro norte-americano são avaliados.
4. Mercados majoritariamente em baixa em pregão com aversão ao risco
O mercado futuro dos EUA pontava para uma abertura em baixa na manhã de segunda-feira, em meio a notícias do disparo de quatro mísseis balísticos pela Coreia do Norte a acusação do presidente Donald Trump de que seu antecessor, Barack Obama, o teria grampeado.
Na Europa, ações caíam na sessão do meio da manhã, já que investidores monitoravam desenvolvimentos na campanha eleitoral da França.
Mais cedo, na Ásia, mercados encerraram o dia mistos, com o Composite de Shanghai fechando em alta de cerca de 0,5% enquanto o Nikkei do Japão caiu cerca de 0,5%.
5. China curta meta de crescimento em 2017 para 6,5%
A China cortou sua meta de crescimento para este anos, já que a segunda maior economia do mundo sofre pressão de reformas duras para enfrentar um rápido crescimento na dívida e levanta uma barreira contra riscos financeiros.
O país tem como objetivo expandir sua economia em “cerca de 6,5%”, afirmou o Premier Li Keqiang em suas observações iniciais na reunião anual do parlamento, que começou na segunda-feira e vai até 15 de março.
A nação asiática definiu a meta de 6,5% a 7% no último ano e acabou por atingir o crescimento de 6,7%, o ritmo mais lento em 25 anos.