(Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reforçou nesta quinta-feira que a intensificação da magnitude da flexibilização do juro básico só deve ocorrer se os componentes do IPCA sensíveis à política monetária e à atividade econômica voltarem a apresentar uma desinflação na velocidade considerada adequada.
Ilan afirmou ainda que uma queda mais acentuada dos juros também está relacionada com o ritmo de aprovação e implementação dos ajustes na economia brasileira.
O presidente do BC destacou que é importante aprovar as reformas que estão em discussão, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos do governo, e as mudanças na Previdência.
Ilan participou na manhã desta terça-feira de um evento fechado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Os apontamentos dele foram divulgados pela assessoria de imprensa do BC na noite desta quinta-feira.
Nesta noite, Ilan faz palestra na Escola Móbile e na sexta-feira, pela tarde, fala no Insper, também em São Paulo.
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu por unanimidade em outubro reduzir a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 14,0 por cento ao ano.
(Luiz Guilherme Gerbelli)