Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
Investing.com — Índia e Japão são os principais candidatos a se beneficiar de uma mudança global que se afasta da dominância das ações americanas, segundo analistas da Nomura em nota divulgada esta semana, que citaram o forte posicionamento desses países em métricas-chave de investimento.
"O mundo está fortemente investido na excepcionalidade econômica dos EUA, e se essa narrativa realmente estiver mudando, os fluxos financeiros poderiam mudar substancialmente", afirmou recentemente o Chefe Global de Pesquisa Macro da Nomura.
Os analistas observaram que, desde 2010, investidores estrangeiros compraram US$ 3,3 trilhões em ações americanas, elevando suas participações totais para aproximadamente US$ 16,5 trilhões, ou 17,8% do mercado acionário dos EUA.
A Nomura avaliou 46 mercados desenvolvidos e emergentes não americanos usando 24 métricas em cinco áreas principais: "Liquidez/eficiência de mercado; Fundamentos econômicos/financeiros; Governança e regulamentação; Risco e estabilidade; e Importância para os mercados/economia global."
"Com base em nossa estrutura, acreditamos que a Índia (entre os mercados emergentes) e o Japão (entre os mercados desenvolvidos) parecem melhor posicionados para capturar esses fluxos de realocação, caso os investidores diversifiquem para fora dos EUA", escreveram os analistas.
Embora a China tecnicamente tenha ficado em primeiro lugar no modelo da Nomura, os analistas alertaram que a pontuação "vem com uma ressalva significativa" devido aos riscos geopolíticos e dados incompletos.
"Se (e isso é claramente um grande ’se’) as relações entre EUA e China melhorarem significativamente, acreditamos que a China poderia potencialmente experimentar entradas de capital sem precedentes", escreveu a Nomura.
Em contraste, Índia e Japão "possuem características cruciais para absorver fluxos substanciais de capital, ou seja, profundidade (liquidez) e amplitude (opções diversificadas de investimento em seu extenso universo de ações listadas)", disse o relatório.
Essas características "os diferenciam de muitos outros países" e sugerem que estão melhor equipados para lidar com grandes entradas de investidores globais realocando recursos para fora dos mercados americanos.
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