Em um desenvolvimento significativo, o Ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, em uma entrevista na quinta-feira, expressou seu apoio ao direito da Ucrânia de usar livremente as armas militares fornecidas pelos aliados ocidentais. Landsbergis enfatizou a necessidade estratégica de a Ucrânia ter autonomia para utilizar essas armas em todo o seu potencial, especialmente diante do conflito em curso com a Rússia.
As declarações do ministro lituano surgem em um momento em que a Ucrânia tem instado os Estados Unidos e outros governos ocidentais a permitirem ataques de longo alcance, que a Ucrânia argumenta serem críticos para conter os agressivos ataques aéreos da Rússia.
A situação é ainda mais complicada pelo severo aviso da Rússia de que permitir que a Ucrânia execute ataques de longo alcance com mísseis ocidentais aumentaria o envolvimento direto dos EUA e da Europa no conflito, provocando uma resposta de Moscou.
Em meio a essas tensões, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quinta-feira um pacote substancial de ajuda militar para a Ucrânia, excedendo 8 bilhões€. Este pacote inclui a primeira entrega de uma bomba guiada de precisão conhecida como Joint Standoff Weapon, que pode alcançar alvos a até 130,36 quilômetros de distância, superando o alcance das bombas planadas lançadas do ar atualmente fornecidas pelos EUA.
Landsbergis expressou seu otimismo em relação aos novos foguetes de maior alcance, manifestando sua esperança de que a Ucrânia seja autorizada a empregar essas armas para atingir alvos mais profundos dentro do território russo. No entanto, um funcionário dos EUA esclareceu que o anúncio do Presidente Biden não incluía autorização para a Ucrânia usar mísseis americanos para atingir alvos mais profundos dentro da Rússia.
Além disso, Landsbergis mencionou que, embora não tenha conhecimento dos detalhes do plano de Kiev para encerrar a guerra, está ciente das discussões ucranianas sobre a necessidade de garantias de segurança. Ele também destacou as renovadas conversas sobre a possibilidade de incluir a Ucrânia no âmbito de defesa coletiva da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), uma iniciativa fortemente apoiada pela Lituânia.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, durante sua visita a Washington na quinta-feira, enfatizou a importância de garantir o futuro da Ucrânia dentro da NATO, um objetivo que ele tem perseguido consistentemente. No entanto, apesar de sua defesa, os aliados da NATO se abstiveram de se comprometer com esse passo.
Landsbergis concluiu afirmando a urgência de garantir a segurança da Ucrânia, declarando que a solução é clara e direta.
A Reuters contribuiu para este artigo.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.