ROMA (Reuters) - O ministro italiano da Economia, Pier Carlo Padoan, disse nesta quarta-feira que não deve se presumir que o alemão Jens Weidmann será o próximo presidente do Banco Central Europeu.
A escolha de um sulista, o ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, como vice-presidente do BCE na segunda-feira foi vista como um movimento que abriu caminho para que um alemão assuma o cargo de presidente em 2019, quando o mandato de Mario Draghi termina.
Questionado em uma entrevista à TV se é fato que Weidmann será o próximo chefe do BCE, Padoan respondeu: "Não".
"A Itália gostaria de ver a continuidade da política que acabou por ser essencial para salvar a moeda única", disse ele em entrevista ao canal La7.
"Nós sempre devemos sempre ser gratos a Mario Draghi porque a grande coragem política por trás de suas decisões salvou o euro. Se ele tivesse seguido as regras mecânicas que outros buscavam, não teria acontecido".
(Por Francesca Piscioneri)