Por Amy Sawitta Lefevre e Aukkarapon Niyomyat
BANGCOC (Reuters) - A polícia interrogou um taxista que pode ter levado o principal suspeito para longe da área do atentado da semana passada em Bangcoc, enquanto peritos forenses se empenham em procurar provas vitais no pior ataque desse tipo na Tailândia.
Câmeras de segurança com defeito no percurso usado pelo principal suspeito para a fuga e a falta de equipamentos sofisticados têm dificultado a investigação sobre a explosão de 17 de agosto, que matou 20 pessoas, das quais mais da metade eram estrangeiras.
Na segunda-feira, a polícia disse que ficou mais difícil traçar o paradeiro do agressor e não tem certeza se ele ainda estaria na Tailândia. As principais evidências das autoridades na explosão no popular santuário hindu de Erawan são imagens embaçadas de uma câmera de segurança.
O suspeito aparece saindo do santuário em uma moto-táxi e se acredita que depois ele tenha se trasladado para um táxi comum.
O motorista do carro, que falou com repórteres antes de ser entrevistado pela polícia, disse que pegou um homem que "falava tailandês com um sotaque estrangeiro", e parecia estrangeiro, uma descrição que corresponde a um retrato divulgado pela polícia na semana passada. Ele levou o homem à principal estação de trens da cidade.