AO VIVO: Lula assina MP contra tarifaço de Trump
Por Tom Polansek
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em alta nesta sexta-feira, em meio a esperanças de alívio na guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, com a China, o maior importador mundial da oleaginosa, segundo analistas.
Compras técnicas e ganhos no farelo de soja da CBOT ajudaram a dar suporte à soja, disseram os traders. Os futuros do trigo também subiram, enquanto o milho terminou misto.
Pequim está avaliando uma oferta de Washington para manter conversações sobre as tarifas de Trump, disse o Ministério do Comércio da China, sinalizando uma possível diminuição da escalada na guerra comercial que tem agitado os mercados globais.
Os fazendeiros dos EUA receberiam bem o progresso na resolução do conflito. Eles têm enfrentado a falta de demanda da China por soja e a concorrência do Brasil, o maior fornecedor do mundo.
"A demanda chinesa por soja brasileira está começando a desacelerar, dando a alguns compradores não chineses a chance de entrar e comprar soja brasileira, afastando ainda mais a demanda dos EUA, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage em Iowa.
O contrato de soja mais ativo da CBOT subiu 7,75 centavos, terminando a US$10,58 por bushel. O farelo de soja de julho saltou US$2,60, para US$296,90 por tonelada curta.
O trigo avançou 12 centavos, para US$5,43 por bushel, recuperando-se das mínimas recentes do contrato, enquanto o milho caiu 3,25 centavos, para US$4,69 por bushel.
No caso do milho, a sólida demanda de exportação pode levar o Departamento de Agricultura dos EUA a aumentar sua previsão para as exportações de milho dos EUA em 2024/25 e a reduzir sua perspectiva para os estoques finais em um relatório mensal de safra a ser divulgado em 12 de maio, segundo analistas.