Money Times - As taxas de retorno dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto caem nesta terça-feira (5) em relação às taxas ofertadas na segunda-feira (4).
Os papéis acompanham a tendência do mercado de juros futuros que apura queda nos prêmios de risco. Isso porque repercute entre operadores a perspectiva de fortalecimento da agenda de reformas conduzida por Michel Temer a partir da possibilidade de anulação do acordo de delação premiada do dono da JBS (SA:JBSS3), Joesley Batista, anunciada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Analistas interpretam que a reviravolta no caso JBS enfraquece uma possível nova denúncia contra Temer.
Cotações
O título público Tesouro IPCA+ 2024 exibia nesta terça-feira taxa de rendimento ao ano de 4,72%, ante 4,81% ao ano registrada na segunda-feira. Já o Tesouro IPCA+ 2026, com juros semestrais, recuava de 4,93% para 4,86%.
O Tesouro IPCA (antiga NTN-B) proporciona ao investidor uma rentabilidade em termos reais. É um título que paga uma taxa fixa acrescida da variação do IPCA (inflação).
Já nos papéis prefixados, o Tesouro Prefixado 2023 apresentava nesta terça-feira taxa de retorno de 9,69% ao ano depois de encerrar a segunda-feira a 9,79% ao ano.
O Tesouro Prefixado (antiga LTN) é um título prefixado, e por isso o investidor tem a exata noção de qual será o retorno obtido desde o dia que efetuar a compra até a data do vencimento do título.
Títulos públicos
Títulos públicos são ativos de renda fixa que possuem a finalidade de captar recursos para o financiamento da dívida pública e financiar atividades do Governo.
Vale destacar que a taxa de retorno e o preço dos títulos públicos têm comportamento inversamente proporcional, ou seja, quando um sobe o outro cai.
Por Money Times