Por Barbara Goldberg e Gabriella Borter
NOVA YORK (Reuters) - Os usuários do transporte ferroviário da cidade de Nova York enfrentaram o início de um "verão infernal" nesta segunda-feira, quando consertos nos trilhos da rede ferroviária mais movimentada do país provocaram o redirecionamento de trens, lotação em plataformas e longos atrasos para turistas, operadores do mercado financeiro e a classe trabalhadora da capital dos negócios dos Estados Unidos.
Milhares de usuários foram afunilados em estações de trem caóticas, mas os alertas mais apocalípticos acabaram se mostrando exagerados e outros passageiros seguiram para o centro de Manhattan com relativa facilidade, em parte por causa de uma campanha de conscientização pública considerável.
O governador do Estado, Andrew Cuomo, havia previsto que um fechamento parcial da Estação Pensilvânia iria causar um "verão dos infernos" para as 600 mil pessoas que usam o trem para chegar e partir da estação abaixo do Madison Square (NYSE:SQ) Garden.
A ferroviária nacional Amtrak e as operadoras de trens de passageiros regionais New Jersey Transit Corp e Long Island Rail Road, que convergem na Estação Penn, cancelaram alguns serviços, redirecionaram outros e alertaram os viajantes a esperarem atrasos durante os reparos, que começaram nesta segunda-feira e devem terminar em 1o de setembro.
"Bem-vindos ao inferno", dizia a primeira página do jornal New York Post desta segunda-feira.
As atualizações criaram interrupções que devem custar cerca de 14,5 milhões de dólares aos funcionários de Manhattan por cada hora que os passageiros se atrasarem, de acordo com uma estimativa da Parceria pela Cidade de Nova York.
Trens redirecionados despejaram massas de passageiros em estações de baldeação, como Hoboken, em Nova Jersey, enquanto muitos buscavam transportes alternativos para a cidade, como ônibus, balsas e carros.
(Reportagem adicional de Andrew Hofstetter e Amy Tennery)