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ANÁLISE-Após 20 anos de conversas, UE mostra desinteresse por acordo comercial com Mercosul

Publicado 19.03.2021, 09:31
Atualizado 19.03.2021, 09:35
© Reuters. Negociadores do Mercosu e da UE discutem acordo de livre comércio no Paraguai em 2018

Por Philip Blenkinsop

BRUXELAS (Reuters) - Ansiosa por um recomeço com os Estados Unidos sob um novo presidente, a União Europeia está repleta de dúvidas a respeito de outro relacionamento transatlântico.

Um acordo comercial firmado em 2019 com o Mercosul, bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, após duas décadas de conversas prometia ser o maior pacto da UE, contando com a remoção de quatro bilhões de euros de tarifas de importação de seus produtos.

Mas dois anos depois, não está claro quando – ou mesmo se – ele entrará em vigor por causa das preocupações europeias com o desmatamento da Amazônia e o ceticismo com o comprometimento brasileiro ao combate à mudança climática sob o comando do presidente Jair Bolsonaro.

As dúvidas foram amplificadas por uma nova estratégia comercial da UE, revelada em fevereiro, que diz que aspirantes a parceiros do bloco comercial mais rico do mundo devem cumprir padrões para o meio ambiente e os direitos trabalhistas.

Embora poucos tenham notado quando a UE começou a conversar com o Mercosul em 1999, a atenção dada a acordos comerciais se intensificou desde então, particularmente depois que o bloco lançou as negociações da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) com os Estados Unidos em 2013, o que desencadeou protestos em massa.

A UE quer mais cooperação com os EUA no comércio agora que o presidente Joe Biden substituiu Donald Trump, mas as tratativas do TTIP, suspensas em 2016, não serão retomadas.

A saga do Mercosul está sendo acompanhada com atenção por outros parceiros em potencial, cientes de que um acordo de investimento com a China em dezembro também será analisado com cuidado.

"O comércio já é difícil por si só. Estas questões extras só tornam mais difícil para a UE fazer acordos com mais alguém", disse David Henig, diretor pró-livre comércio do centro de estudos Ecipe.

Com exceção de Austrália e Nova Zelândia, não sobraram "acordos fáceis" no horizonte para a UE, disse Henig, prevendo negociações potencialmente duras com países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), como Indonésia e Filipinas.

© Reuters. Negociadores do Mercosu e da UE discutem acordo de livre comércio no Paraguai em 2018

A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, e o vice-presidente, Hamilton Mourão, dizem que as preocupações ambientais são uma máscara para o protecionismo europeu, mas os dois lados reconhecem que o acordo não será sancionado em sua forma atual.

Quinto maior emissor mundial de gases de efeito estufa, o Brasil tem planos de longo prazo agressivos para cortar emissões e conter o desmatamento, mas o fato de Bolsonaro ter enfraquecido a proteção ambiental abalou a crença de que eles podem ser concretizados.

(Por Philip Blenkinsop, Jake Spring e Anthony Boadle em Brasília e François Murphy em Viena)

Últimos comentários

Que texto enviezado! Até por aqui as narrativas falaciosas estão presentes…O Brasil precisa começar a se impor e investir em industrialização, pq no agro somos potência! Chega de abrir as pernas pra “gringo”!
Uma hora é o governo brasileiro que não quer, depois é a UE que não quer, esse casal tá ruim de namoro... baita frescura... vou te dizer uma coisa, viu?
manda a UE a PQP
Que tal exigir da UE, redução na emissão de gases com efeito estufa e impor barreiras tarifárias vinculadas a essa redução? Quanta hipocrisia!
Exigir redução de emissão de C para a UE? Cê tá se informando onde, cara pálida? Europa caminha para frota elétrica e BR caminha para extrair até a última de gota de petróleo Brent, de preferência pelas empresas dos EUA, ah sim, e queimar todas essas florestas ai que só impedem o futuro do Brasil...
carros elétricos? Só que a maior parte da energia elétrica sa Europa se faz as custas de nuclear ou as poluentes usinas a carvão e a gás.Muito diferente do Brasil , que mais de 83 % são de energia LIMPA renovável .
Que artigo meia boca . E para o Povo com complexo de vira latas:“Em 2018, o Brasil foi o 14º país que mais emitiu dióxido de carbono (CO2), o principal gás responsável pelo efeito estufa, no mundo”. Mais o autor do texto acha que o Brasil é o quinto maior emissor do mundo. Até Mexico e Canadá emitem mais carbono que o Brasil , que emitiu apenas 5 % do carbono da China em 2018.E o Brasil gera a maior parte da sua matriz energética através de FONTES LIMPAS RENOVÁVEIS , enquanto a média mundial NÃO chega a 12 %.
TEXTO ENGANOSO. O BRASIL está apenas em 14 na lista dos maiores emissores e não entre os 5. Até paises com populção menor do que o Brasil como o Canadá e muitos países europeus , emitem MAIS gases que o Brasil .E ainda querem paparicar a China , sendo que :“Para se ter uma ideia, em 2018, todos os países da América Latina, juntos, emitiram cerca de 17% do total da China.México e Brasil, as duas maiores economias da região, foram também os maiores responsáveis por essas emissões. Individualmente, cada um dos países emitiu cerca de 5% do que a China lançou na atmosfera durante o ano passado.”
Mas que mentira essa matéria. Matéria vendida e com viés político descarado. A UE precisa e muito do Brasil, não apenas para o agronegócio, mas também por uma fatia grande de investidores brasileiro que residem na UE. Ap nas para título de observação a mulher mais rica de Portugal é brasileira. Nesta semana foi foi vendido um Lamborghini de modelo único na Inglaterra, para mais um brasileiro. O Brasil é um país desigual, mas é muito rico também.
‘FORBES’: MULHER MAIS RICA DE PORTUGAL EM 2021 TEM O DOBRO DA FORTUNA DE DONALD TRUMP De acordo com a ‘Forbes’, a portuguesa Fernanda Amorim tem hoje fortuna calculada em 4,7 mil milhões de dólares – ou seja, o dobro da do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que, em relação a 2020, desceu 300 lugares na lista e tem agora $2,4 mil milhões. É esta a mulher brasileira mais rica de Portugal?, quando não souber informe-se, não diga disparates.
UE precisa muito mais do Brasil que nos deles. O melhor a ser feito é procurar outros acordos bilaterais e esquecer a UE certamente eles iriam vir atrás. Tbm defendo uma maior taxa aos produtos europeus para entrarem no Brasil.
É só aumentar as taxas para carris europeus . Europa depende mais do Brasil que o Brasil deles em termos de balança comercial que é quase zero a zero. Sendo a França e a Alemanha exportam mais que importam , tendo o Brasil deficit comercial com ambas as duas maiores economias do bloco.
Na verdade quem quer negociar com um bloco pré comunista como este? Onde a constituiçao é rasgada todos os dias, onde ladrao é solto e o povo é sentenciado a prisao. A Amazônia é o pretesto para nao quebrar os generosos subsidios da agricultura européia. Conversa mole.
A Europa é uma torre de babel, cada PAÍS fala uma língua, eles estão em desunião faz tempo.
Quer saber a real, moro na Europa, aqui eles estão em desunião faz tempo, o acordo entre eles irá ruir, é questão de tempo. Eles brigam entre eles por tudo, as vacinas são fabricadas na Europa e está uma briga aqui.
O Brasil deveria deixar de vender produtos agricolas para a UE e vender para Japao , Asia Oceania Ai sim eles virao mansinhos
aí vai sobrar produtos encalhados aqui...imagine as consequências
Esse discurso de desmatamento da UE já não cola, são populistas e chantagistas.
Esse discurso de desmatamento da UE já não cola, são populistas e chantagistas.
Brazil fascista Unione Europea não dá certo populista e povo Brasileiro sem edução
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