Dólar fecha em R$ 5,23 em dia de disparada global da moeda

Publicado 01.09.2022, 18:51
Atualizado 01.09.2022, 19:20
© Reuters.

Agência Brasil - Em um dia de instabilidade global no mercado financeiro, a moeda norte-americano aproximou-se de R$ 5,25 e fechou no maior valor em quase um mês. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (1º) vendido a R$ 5,238, com alta de R$ 0,037, ou seja, uma alta de 0,71%.

A cotação começou o dia em baixa, após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre. No entanto, disparou após a abertura do mercado norte-americano.

A moeda norte-americana está no maior valor desde 3 de agosto, quando tinha fechado a R$ 5,27. Em 2022, a divisa acumula queda de 6,06%.

Bolsa de valores

O mercado de ações também teve um dia de volatilidade, mas fechou com ganhos. O índice Ibovespa, da B3 (BVMF:B3SA3), a bolsa de valores de São Paulo, recuperou-se da queda de ontem (31) e fechou aos 110.405 pontos, com alta de 0,81%.

O indicador operou em baixa na maior parte do dia, mas reagiu perto do fim da sessão, sustentado pelas ações da Petrobras (BVMF:PETR4), as mais negociadas na bolsa.

As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 1,8%. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram-se 1,87%. Apesar da queda do petróleo no mercado internacional, as ações da estatal subiram porque investidores aproveitaram-se da forte queda de ontem para comprarem os papéis.

Nesta quinta-feira, novos dados mostraram crescimento da manufatura norte-americana em agosto, o que elevou os receios de que o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) volte a elevar os juros básicos em 0,75 ponto percentual na reunião deste mês. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

O mercado global também reagiu à decretação de lockdown na região de Sichuan, um dos principais polos industriais da China, por causa do aumento de casos de covid-19. A notícia provocou queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional), pressionando o dólar e a bolsa no Brasil.

* com informações da Reuters

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