A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) concorda com o reajuste negativo de 8,19% para planos de saúde individuais e familiares definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A entidade representa 15 empresas responsáveis por 40% do mercado de planos e seguros privados de assistência à saúde e exclusivamente odontológicos do País.
"O reajuste negativo definido pela ANS para os planos de saúde individuais acompanha a variação dos custos do sistema de saúde suplementar no primeiro ano da covid-19 no Brasil", afirma a entidade em nota. Ela destaca que, no começo da pandemia, vários procedimentos foram suspensos ou adiados, o que explica o menor uso do sistema pelos beneficiários, queda em despesas assistenciais e, consequentemente, a redução anunciada.
A FenaSaúde ressalta que o cenário que levou à inédita aplicação de reajustes negativos nas mensalidades dos planos de saúde individuais neste ano já vem se alterando desde fins de 2020 e, com mais intensidade, no começo deste ano. "Além da segunda onda da Covid, que lotou hospitais, os atendimentos a outras doenças atingiram níveis bastante elevados", conclui a federação.
Nesta quinta-feira, 8, a ANS aprovou o reajuste negativo de 8,19% em planos de saúde em decisão unânime do colegiado. O reajuste contempla o período de 1º de maio de 2021 a 30 de abril de 2022.