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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Publicado 05.05.2020, 07:29
Atualizado 05.05.2020, 09:10
© Reuters.
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Por Geoffrey Smith 

Investing.com -- O tribunal superior da Alemanha dispara contra a política de compra de ativos do BCE.

Autoridade de emergência sanitária dos EUA espera um grande aumento nas infecções e mortes no país à medida que os estados relaxem suas medidas de bloqueio.

Os preços do petróleo estão se recuperando em mais sinais de que o mercado está voltando a um equilíbrio. 

Morgan Stanley (NYSE:MS) e Goldman veem que a atividade econômica global tenha atingido o piso e já há sinais de recuperação. 

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na terça-feira, 5 de maio.

1. Tribunal alemão decide que programa de compra de ativos do BCE é parcialmente ilegal

O Tribunal Superior da Alemanha ameaçou interromper a participação alemã na compra de títulos do governo do Banco Central Europeu, determinando que partes do seu programa de flexibilização quantitativa de 2015 foram além de sua competência.

A decisão não afeta diretamente o Programa de Compra de Emergência Pandêmica de 750 bilhões de euros (US$ 815 bilhões) para minimizar efeitos do coronavírus na economia, mas implica fortemente uma leitura jurídica de que esse programa é inconstitucional, dado que o BCE abandonou suas restrições anteriores sobre quanto pode comprar de uma dívida de um governo.

A decisão do tribunal alemão favorece os queixosos do processo e ameaça reforçar o ressentimento popular alemão contra a política monetária do BCE, que se tornou mais conciliatório desde a erupção da pandemia de Covid-19.

O euro e o STOXX 600 enfraqueceram em reação à decisão.

2. Fema prevê grande aumento de infecções

A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) prevê que o número de mortos nos EUA por Covid-19 aumentará para 3.000 por dia e o número de novas infecções aumentará em oito vezes, para 200.000 por dia, até 1º de junho, informou o New York Times.

O estudo interno da FEMA, que é apenas um dos vários estudos considerados pelo governo federal, destaca os riscos de reabrir a economia prematuramente, disse o NYT.

Além disso, o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington agora estima que haverá quase 135.000 mortes nos EUA no início de agosto, mais do que o dobro do previsto em abril.

3. Ações devem abrir em alta

Os mercados de ações dos EUA devem abrir em alta, ampliando os ganhos obtidos na segunda-feira em meio a sinais de que o desequilíbrio agudo no mercado global de petróleo está se corrigindo.

Às 9h04 (horário de Brasília), o contrato futuro do Dow Jones 30 subia 300 pontos, ou 1,26%, enquanto o contrato futuro do S&P 500 tinha ganhos de 1,23% e o Nasdaq 100 subia 1,39%.

O índice dólar, que mede a moeda norte-americana em comparação com uma conjunto de divisas de mercados desenvolvidos, subia 0,3%, graças em grande parte aos ganhos em relação ao euro. Em relação a moedas de mercados emergentes o dólar tinha performance mista, em um cenário de preocupação de que a Argentina deixará de pagar sua dívida soberana no final do mês. Essa seria a nona vez.

4. Sinais de recuperação da economia global

A atividade econômica global começa a se recuperar com a reabertura gradual das economias após medidas de isolamento social para combater o avanço da pandemia do coronavírus interromper circulação de pessoas e negócios das empresas. Esta é a avaliação de economistas do Goldman Sachs, que afirmam em relatório que a atividade econômica global já tenha atingido um piso.

Já os economistas do Morgan Stanley têm avaliação semelhante do cenário atual, apontando melhora nas expectativas de consumidores, aumento do deslocamento das pessoas e o menor ritmo de queda dos gastos das famílias. No entanto, o Morgan Stanley vê que a retomada ocorre em períodos diferentes entre os países. Para o banco, o piso da atividade na China foi atingido em fevereiro, enquanto na zona do euro tenha sido em abril e nos EUA no fim do mês passado.

O Goldman Sachs prevê que o conjunto de economias avançadas tenha um forte contração de 32% na atividade do segundo trimestre e registre um crescimento de 16% nos três meses seguintes, enquanto no quarto trimestre a recuperação prossegue com expansão de 13% da atividade, sempre em comparação com o trimestre anterior.

Por outro lado, o HSBC alerta sobre projeções de forte recuperação em V da economia, ou seja, de retorno rápido da economia global ao patamar anterior da crise. O economista do banco  James Pomeroy cita em relatório que os gastos dos consumidores na China podem demorar a se recuperar, com as pessoas cautelosas em consumir e retornar ao trabalho. Além disso, não se pode descartar a ocorrência de um segundo com o abrandamento atual das restrições de circulação de pessoas.

5. Petróleo estende rali; dados da API são esperados

Os preços do petróleo estenderam uma recuperação vigorosa em meio a sinais de que os cortes dos produtores dos EUA estão diminuindo o desequilíbrio de curto prazo entre oferta e demanda.

Às 09h08, o futuro do petróleo dos EUA subia 10,15%, a US$ 22,46 por barril, enquanto o índice internacional Brent subia 7,21%, a US$ 29,16, o maior valor em três semanas.

Os futuros do petróleo subiram na segunda-feira depois que um relatório da empresa de dados Genscape indicou que os estoques no centro nacional de Cushing, em Oklahoma, haviam crescido em apenas 1,8 milhão de barris na semana passada. Se isso for confirmado pelos dados do Instituto Americano de Petróleo na terça-feira e pelos do governo na quarta-feira, isso representaria uma queda acentuada no crescimento dos estoques em relação à tendência das últimas semanas.

Relatórios de empresas individuais continuam aumentando as evidências de que as torneiras estão sendo desativadas. Centennial, Parsley Energy e Diamondback Energy anunciaram cortes acentuados na produção para o trimestre atual em suas atualizações na segunda-feira, somando aos cortes ainda maiores anunciados pela Exxon Mobil (NYSE:XOM) e pela Chevron na sexta-feira.

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