LONDRES (Reuters) - Os ministros das Finanças do Grupo dos Sete (G7), de países ricos, disseram nesta quinta-feira que precisam fazer mais progresso nos pequenos detalhes da reforma das regras do imposto corporativo global a tempo de uma cúpula com líderes mundiais em outubro.
O britânico Rishi Sunak disse que pediu a seus colegas do G7 durante reunião virtual que façam progresso técnico contínuo nas reformas.
Mais de 130 países concordaram em elaborar novas regras sobre onde as empresas são tributadas, adotar uma alíquota mínima de imposto de 15% e reduzir impostos nacionais sobre serviços digitais em favor dos novos direitos de tributação.
Diplomatas agora estão pressionando por um acordo na próxima cúpula do Grupo dos 20 (G20), em outubro, sobre os parâmetros técnicos para a reforma.
"Eu disse que o G7 precisa se unir para desempenhar um papel de liderança e buscar um acordo efetivo em outubro", disse a repórteres o ministro japonês das Finanças, Taro Aso.
Sunak disse no Twitter que também pediu ao G7 que dê apoio a países vulneráveis por meio dos direitos especiais de saque do Fundo Monetário Internacional (FMI) antes das discussões entre ministros das Finanças e banqueiros centrais em outubro.
Uma fonte do G7 disse que a reunião desta quinta-feira também discutiu como lidar com o novo governo do Taliban, no Afeganistão.
"Não queremos ver uma catástrofe humanitária no Afeganistão. Não pode haver fome no Afeganistão", disse a fonte, sob condição de anonimato.
O Reino Unido detém a presidência rotativa do G7, que também inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos.
(Por William Schomberg em Londres e Tetsushi Kajimoto em Tóquio)