👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Maia diz que retomada da agenda econômica será em outra dimensão

Publicado 07.05.2020, 13:39
Atualizado 07.05.2020, 14:00
© Reuters.
SANB11
-

Agência Brasil - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (7) que a retomada da agenda econômica no segundo semestre, após o pico da pandemia do novo coronavírus (covid-19), coloca as reformas estruturantes, a exemplo das reformas administrativa e tributária, em outra dimensão. Para o deputado, as reformas terão que ser ampliadas além da prevista antes da pandemia.

“É importante a gente conseguir superar esse momento [da pandemia] e depois organizar uma pauta. As reformas terão outra dimensão e outro tamanho no momento seguinte a partir do fim do enfrentamento da pandemia”, disse Maia em videocoferência promovida pelo Santander (SA:SANB11). “Vamos precisar dialogar com a sociedade para ver que tamanho vão ter essas reformas”, acrescentou.

Segundo Maia, há possibilidade de o endividamento público chegar a 90%, 95% do Produto Interno Público (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) devido às medidas para combater a crise do novo coronavírus, e que, por isso, quanto maior for a dívida, maior terá que ser o remédio.

"A reforma administrativa do governo, que era para os novos servidores, com o endividamento público caminhando para o patamar que vai caminhar, a gente não sabe ainda qual vai ser a reforma tributária que vai ter que ser implementada. É [reforma] sobre bens e serviços? É a de divisão da renda? Essa é a pergunta, o que cabe depois de uma pandemia desse tamanho? Qual a agenda que cabe?”, disse.

De acordo com o deputado, a pandemia colocou temas novos na agenda, como o da renda mínima, que vai depender de como o país vai sair da crise provocada pelo coronavírus.

“Se a gente sair mal da crise, o custo do aumento da dívida vai ser muito amargo para a sociedade. Se a gente conseguir fazer o Brasil crescer o PIB em 3% ao ano, vamos conseguir carregar essa crise com muito mais tranquilidade”.

Maia disse ainda que a Câmara não deve ter a mesma postura “proativa” que teve no início da pandemia, mas de mais diálogo e mantendo a posição de não estimular o conflito político com o Executivo.

"Não será simples a retomada [da economia] nesse segundo momento. Vamos ter que ter um papel de muito mais diálogo com a equipe econômica do que uma posição mais proativa”, disse Maia citando como exemplo de protagonismo a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra. “De alguma forma, o governo não queria acreditar no tamanho da crise, e então tivemos que tomar uma posição”, acrescentou.

O presidente da Câmara defendeu o projeto de auxílio emergencial a estados e municípios, cuja votação foi finalizada ontem (6) na Câmara, com a posição divergente dos senadores sobre os critérios de distribuição dos recursos definidos pela Câmara, por entender que não deveria gerar uma crise entre as duas casas. “Achava que a gente não deveria conflitar porque o problema de estados e municípios era muito grave”, disse.

Ao comentar a aproximação do governo federal com partidos do bloco conhecido como Centrão, Maia disse que a atitude facilita o seu trabalho e ajuda na definição de uma agenda. “Organizar uma base para o governo é sempre positivo, pois facilita o trabalho. O governo estava sem partido e não conseguia nem pedir verificação de votação nas matérias de seu interesse", disse.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.