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Investing.com - Anúncios recentes sobre o planejado apoio dos EUA à Argentina trouxeram o Fundo de Estabilização Cambial (ESF) do Tesouro de volta ao foco, afirmou o Bank of America (BofA) em nota de pesquisa esta semana.
O banco informou aos investidores que o ESF foi criado sob a Lei de Reserva de Ouro de 1934.
Enquanto seu propósito original era estabilizar o dólar sob o padrão ouro, "após o fim do padrão ouro, seu escopo foi ampliado para ’negociar ouro, câmbio estrangeiro e outros instrumentos de crédito e valores mobiliários’", explicou o BofA.
Importante destacar que o Secretário do Tesouro tem "total discricionariedade dentro do escopo" para utilizar o fundo.
O BofA estimou que o ESF atualmente detém cerca de US$ 200 bilhões, principalmente em títulos não negociáveis do Tesouro americano, direitos especiais de saque (SDRs) e reservas estrangeiras.
"Os fundos potencialmente disponíveis no ESF" totalizaram aproximadamente US$ 187 bilhões em junho de 2025, com possibilidade de ultrapassar US$ 200 bilhões se os limites de armazenamento fossem suspensos, disse o banco.
Eles acrescentaram que, historicamente, o ESF foi utilizado tanto para fins domésticos quanto internacionais. Durante a COVID, foi "temporariamente financiado e usado como uma facilidade para a Lei CARES".
Internacionalmente, foi utilizado para estender linhas de swap ou crédito ao México em 1994, Indonésia e Coreia do Sul em 1997, Brasil em 1998 e Uruguai em 2002.
O caso da Argentina é significativo, argumentou o BofA, porque o ESF "não havia sido usado para estender crédito a um país estrangeiro por mais de 20 anos" e poderia ser visto como "uma forma de contornar os canais tradicionais de apoio, como o FMI".
Esse movimento, segundo o BofA, "poderia marcar o início de uma nova estratégia geopolítica dos EUA".
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