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Passagens aéreas causam “impacto forte” na inflação, diz Haddad

Publicado 28.12.2023, 14:07
Atualizado 28.12.2023, 14:40
Passagens aéreas causam “impacto forte” na inflação, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta 5ª feira (28.dez.2023) que os preços cobrados por passagens aéreas “preocupam”. Em entrevista a jornalistas, afirmou haver um “impacto forte” na inflação.

“Elas [em referência ao custo das passagens] já estavam caras um mês atrás e subiram 65%”, declarou.

Haddad falou sobre o assunto ao anunciar medidas para aumentar a arrecadação e compensar gastos em 2024. O governo precisa de ao menos R$ 168,5 bilhões em receitas extras para cumprir a meta de zerar o deficit primário em 2024. Com desoneração, no entanto, o rombo no Orçamento pode atingir R$ 187,5 bilhões.

Prévia da inflação

No mês anterior, o índice foi de 0,33%. Houve, portanto, uma pequena aceleração. Já a taxa acumulada em 12 meses passou de 4,84% em novembro para 4,72% neste mês.

A meta de inflação para este ano é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual –o piso é 1,75% e o teto é 4,75%.

Segundo o IBGE, houve aceleração nos preços em 7 dos 9 grupos pesquisados. A maior influência no IPCA-15 veio do setor de Transportes, com uma inflação de 0,77% e um impacto de 0,16 ponto percentual no mês.

O subitem passagem aérea cresceu 9,02% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,09 ponto percentual).

Governo quer baixar custo

“no início de 2024”

Em 18 de dezembro, as 3 maiores empresas aéreas do Brasil apresentaram suas propostas para reduzir o preço das passagens aéreas no país. A medida faz parte da 1ª etapa do Programa de Universalização do Transporte Aéreo.

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A Azul (BVMF:AZUL4), GOL (BVMF:GOLL4) e Latam apresentaram, cada uma, iniciativas para reduzir o custo do transporte para o consumidor. As estratégias traçadas contam com uma reserva de passagens a preços mais baratos se compradas com antecedência, despacho de bagagem gratuito para compras feitas em cima da hora e aumento na oferta de assentos.

Críticas ao BNDES

Em conversa com jornalistas, Rodgerson declarou que nos últimos anos o banco de desenvolvimento brasileiro privilegiou parcerias com a American Airlines (NASDAQ:AAL) e com a Fedex, empresas estrangeiras que já são competitivas por meio de subsídios do próprio governo norte-americano.

“Nos últimos 2, 3 anos, o BNDES financiou empresas americanas, mas nenhuma empresa brasileira de aviação. Então, imaginem isso: nossos impostos estão financiando ativos para a American Airlines, para a Fedex, para essas empresas subsidiadas pelo governo deles, e aqui zero para as empresas brasileiras. Eles estão financiando o país errado”, disse.

Dificuldades

Poder360

O economista explicou que as empresas se endividaram na pandemia de covid-19 devido à queda na operação de transporte de passageiros. Nesse período, avalia que o governo federal fez pouco para ajudar as aéreas, o que impediu que esse prejuízo fosse diluído entre os brasileiros. Hoje, quem paga por esse volume de dívidas contraídas é a porcentagem de brasileiros que utilizam o transporte aéreo, cerca de 10% da população.

“A opção do governo anterior foi dizer assim: ‘Os brasileiros não vão pagar a conta do rombo das companhias aéreas e elas que se virem’. Em um 1º momento, quem pagou a conta foram os fornecedores e os acionistas. Como o governo ajudou muito pouco ou quase nada, os brasileiros não pagaram a conta, quem paga é quem viaja”, disse Afonso.

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Leia mais:

  • Aéreas apresentam propostas para reduzir preço das viagens
  • Mercadante tem sido mais aberto às aéreas, diz CEO da Azul
  • Brasil tem problemas para baixar preço de passagens, diz economista

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Esse trouxa não perde tempo de calar a boca!
Noooossa, pensei que o DIESEL tivess emais a ver com inflação do que as passagens aéreas. Mais uma vez o Taxad fala bobagem e um monte de trouxas vai comentar a semana toda.
falando sério, passagens aeres deveriam ter peso mínimo nos indices de inflação, afinal pobre não 'come' passagens aereas.
Mas na verdade não tem. Ele fala qualquer bobagem para algum estagiário escrever uma matéria positiva a respeito.
O pais massacrou o setor aereo, sem nenhuma politica. Agora quer que os acionistas arquem com o prejuízo da pandemia sozinho? Abaixa o QAV de forma consistente e libera credito que no medio prazo os precis irao ficar mais comportados.
O Brasil tem que investir em mais modais de transporte reduzindo a dependência do transporte aéreo. Também estimular a entrada de novos players no mercado de aviação. Lembro quando a Azul entrou movimentou o mercado de forma positiva para nós passageiros.
não vai pra Disney, nunca mais. hehehehe
com certeza a mamu e a canja vão pra lá e para paris e para ny e para a riviera e outros places mais.
Se real.ente foi isso o que aconteceu, então fizeram o certo, que papo é esse. de todos brasileiros, mesmo os que não viajam de avião, pagarem a conta solidariamente? Quem deve pagar é quem viaja.
Os Brasileiros tinham que pagar a conta da sua empresa ? sério isso ? Tá de brincadeira né.
Querosene de aviação teve redução de 35% do preço nesse ano. Cias aéreas aproveitaram para aumentar a margem de lucro.
O setor aéreo carece de maior concorrência, incentivos e fiscalização pesada para identificar abusos e preços combinados (pilantr@gem).
O incentivo é liberdade econômica - esse governo só incentiva o que paga boa comissão. O Estado deve parar de fazer besteiras, reduzir impostos que os preços vão baixar.
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