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Investing.com - O presidente dos EUA, Donald Trump, pode ter menos influência na sua recente disputa comercial com a China do que em um conflito semelhante durante seu mandato anterior, segundo analistas do Wells Fargo (NYSE:WFC).
Nesta semana, o governo Trump anunciou uma tarifa generalizada de 10% sobre todas as importações chinesas para os EUA, intensificando as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
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Em resposta, o Ministério das Finanças da China informou que irá impor uma tarifa de 15% sobre as importações de carvão e gás natural liquefeito (GNL) dos EUA, além de uma tarifa adicional de 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e automóveis a partir de 10 de fevereiro.
Embora alguns analistas avaliem que a retaliação de Pequim tenha sido relativamente moderada e possa ser uma estratégia para ganhar margem em futuras negociações, ainda não está claro quando Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, discutirão o assunto. Trump declarou que não tem pressa para iniciar conversas.
Em janeiro de 2018, durante seu primeiro mandato, Trump lançou uma série de tarifas sobre a China, alegando práticas comerciais desleais, o que deu início a um ciclo de represálias tarifárias entre os dois países.
Agora, no entanto, a estratégia de Trump de tentar negociar com Pequim a partir de uma "posição de força" pode não ser tão eficaz, segundo os analistas do Wells Fargo. Eles destacam que a relação comercial entre EUA e China se enfraqueceu significativamente em comparação com o início de seu primeiro governo. Os EUA importam menos produtos chineses, enquanto Pequim fortaleceu parcerias comerciais na Ásia e expandiu capacidades industriais no México, permitindo que empresas chinesas evitem parte das tarifas americanas.
“A influência dos EUA por meio de tarifas pode não ser tão forte, pois a China já fez ajustes necessários”, afirmaram os analistas do Wells Fargo em relatório para clientes. “Na verdade, pode-se argumentar que os EUA se tornaram mais dependentes da China para a importação de produtos essenciais.”
Os analistas acrescentaram que, apesar da recente desaceleração da economia chinesa, os novos acordos comerciais internacionais de Pequim podem reduzir o incentivo do governo chinês para fechar um novo acordo com os EUA.
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