Por Josh Horwitz e Brenda Goh
XANGAI (Reuters) - O Yahoo afirmou que deixou de permitir o acesso aos seus serviços na China continental "em reconhecimento ao ambiente jurídico e de negócios cada vez mais desafiador" e se tornou a segunda marca ocidental de tecnologia a deixar o país nas últimas semanas.
A empresa parou de fornecer conteúdo para usuários da China continental a partir do dia 1º de novembro, de acordo com um comunicado publicado em seu site, que direcionava usuários dos emails do Yahoo e da AOL a outros links. A mídia chinesa noticiou a decisão do Yahoo nesta terça-feira.
"Em reconhecimento ao ambiente jurídico e de negócios cada vez mais desafiador na China, o conjunto de serviços do Yahoo não estará mais acessível na China continental a partir do dia 1º de novembro", disse um porta-voz do Yahoo por e-mail à Reuters nesta terça-feira.
"O Yahoo continua comprometido com os direitos dos nossos usuários e com uma internet livre e aberta. Agradecemos aos nossos usuários por seu apoio."
A ação do Yahoo segue a da Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34), que encerrou a operação do LinkedIn na China no mês passado, marcando a saída da última grande rede social de propriedade dos EUA na China. O LinkedIn citou um "ambiente operacional mais desafiador e de maiores exigências regulatórias na China".
O Yahoo já havia reduzido muito sua presença na China nos últimos anos. Antes da segunda-feira, ainda operava um aplicativo de previsão do tempo e algumas páginas que mostravam notícias em línguas estrangeiras.