Nova York, 24 ago (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta quarta-feira em alta de 1,29%, estimulado pela valorização de mais de 10% dos títulos do Bank of America.
Esse indicador, que agrupa 30 das maiores empresas americanas, subiu 143,95 pontos, para 11.320,71. O índice seletivo S&P 500 avançou 1,31%, aos 1.177,6 pontos, enquanto o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, fechou em alta de 0,88%, para 2.467,69.
O pregão nova-iorquino terminou com esses sólidos avanços apesar de ter oscilado durante grande parte da jornada, realizada dois dias antes da esperada conferência do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, em Jackson Hole (EUA).
O bom humor dos investidores acabou prevalecendo no fim, e o principal beneficiado foi o setor financeiro, que terminou o dia com alta de 1,11%.
Esse avanço se deve, principalmente, à notável valorização de 10,95% nos títulos do Bank of America, ocorrida após o grupo Raymond James reiterar sua recomendação de compra das ações do banco, e qualificar de "absurdas" as vendas dos papéis da instituição registradas nos últimos dias.
Outros bancos cujas ações subiram consideravelmente hoje foram Citigroup (4,14%), Morgan Stanley (3,62%), American Express (3,58%), Goldman Sachs (3,23%), Visa (3,12%), JPMorgan Chase (3,02%) e Wells Fargo (2,05%).
Na Nasdaq, o Google fechou em alta de 0,86% em um dia no qual foi divulgado que a gigante do setor de tecnologia pagará US$ 500 milhões de multa por permitir que algumas empresas farmacêuticas canadenses colocassem anúncios através de seu programa AdWords, orientado a consumidores dos EUA, o que causou uma importação ilegal de remédios.
No mercado do ouro, os ascensões em Wall Street influenciaram para a queda de 5,5%, sua maior redução percentual desde março de 2008, e o metal fechou cotado a US$ 1.757,3 a onça.
Em outros mercados, o barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI) caiu 0,32%, para US$ 85,16, o dólar ganhava terreno frente a outras moedas como o euro (cotado a US$ 1,4414) e a rentabilidade da dívida pública americana a 10 anos avançava 2,3%. EFE