México, 19 ago (EFE).- A capital mexicana proibiu a partir de
hoje em suas lojas e supermercados a entrega gratuita de sacolas de
plástico aos clientes, as quais devem ser progressivamente
substituídas por biodegradáveis para diminuir a poluição.
Embora as sanções para os infratores só comecem a vigorar dentro
de um ano, com esta alteração à Lei de Resíduos Sólidos busca-se
promover um consumo e uso do plástico mais responsável entre os 8
milhões de habitantes da cidade, disseram fontes do Governo do
Distrito Federal.
Em entrevista a uma emissora, o chefe de Governo da capital,
Marcelo Ebrard, lamentou que até agora milhões de bolsas de uso
diário "terminem nos lixos e nos pontos de depósito final de lixo".
Ebrard disse que o Governo que lidera já trabalha "com todas as
grandes redes comerciais" em programas de substituição do plástico
poluente por materiais diferentes.
Para a secretária municipal do Meio Ambiente, Martha Delgado, é
muito importante na nova normativa em vigor a partir de hoje
"colocar um custo" ao plástico entregue nas lojas "para que, com
isto, se iniba a proliferação de bolsas de plástico não
biodegradáveis".
Em entrevista à Agência Efe o diretor de comunicação do Wal-Mart
México, Antonio Ocaranza, afirmou que os estabelecimentos no varejo
sabem que o uso do plástico deve ser reduzido.
"Acho que temos a consciência de responsabilidade social de
tentar reduzir ao máximo nosso impacto ambiental. O que ainda temos
que definir é qual é o melhor método", acrescentou. EFE