Analista prevê que bitcoin atingirá novo recorde histórico na próxima semana
Por Fabricio de Castro
(Reuters) - Após oscilar em alta durante boa parte da sessão, descolado do exterior, o dólar perdeu força no Brasil e fechou a sexta-feira próximo da estabilidade, com investidores ponderando por um lado o recuo das cotações da moeda norte-americana ante outras divisas e por outro preocupações com o equilíbrio fiscal no Brasil.
O dólar à vista encerrou a sessão em leve baixa de 0,10%, aos R$5,3345. Na semana, a divisa acumulou baixa de 0,08% e, no ano, queda de 13,67%.
Às 17h44 na B3 o dólar para novembro – atualmente o mais líquido no Brasil – cedia 0,01%, aos R$5,3785.
Na quinta-feira, especulações de que o governo Lula estaria estudando a possibilidade de um programa federal para implementar a tarifa zero no transporte coletivo deram força às taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) e ao dólar ante o real.
Nesta sexta-feira, até o início da tarde o dólar se manteve em alta no Brasil, ainda que contida, com investidores mantendo a cautela já vista na véspera em relação à política fiscal.
O movimento ocorria a despeito de, no exterior, a moeda norte-americana estar em queda ante boa parte das demais divisas, em meio à paralisação parcial do governo norte-americano, que congelou as divulgações de dados econômicos -- como o relatório de empregos payroll, previsto para a manhã desta sexta.
Às 12h10, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$5,3625 (+0,42%).
Durante a tarde, porém, as cotações se firmaram mais perto da estabilidade no Brasil, em um ambiente de liquidez reduzida e sem gatilhos para o mercado operar.
Às 17h43 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,10%, a 97,724.