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Dólar cai 1% em dia de ajustes, mas ainda acumula alta na semana

Publicado 19.04.2024, 17:08
© Reuters. Pessoa manuseia notas de dólares 
30/05/2022
REUTERS/Dado Ruvic

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista fechou a sexta-feira em queda firme ante o real, de quase 1%, em um dia de ajustes de preços e realização de lucros após avanços firmes em sessões anteriores, enquanto no exterior a moeda norte-americana também cedia ante boa parte das demais divisas, a despeito das preocupações com os conflitos no Oriente Médio.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1989 reais na venda, em baixa de 0,99%. Na semana, porém, a moeda ainda acumulou alta de 1,52%.

Às 17h05 na B3 (BVMF:B3SA3) o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,80%, a 5,2035 reais na venda.

No início da sessão, preocupações em torno de um ataque de Israel ao Irã deram força ao dólar em todo o mundo, em meio à busca dos investidores por ativos de segurança. Às 9h09, pouco depois da abertura, o dólar à vista registrou a cotação máxima de 5,2782 reais (+0,52%).

À medida que o susto com o ataque israelense diminuía o dólar foi perdendo força em todo o mundo, incluindo no Brasil. Assim como no mercado de renda fixa, onde as taxas futuras de juros passaram por ajustes de baixa após os fortes ganhos recentes, o dólar à vista virou para o negativo e acelerou as perdas no restante da sessão.

Profissionais do mercado afirmaram ser natural que, após os excessos recentes, o dólar passasse por um dia de ajustes. No meio da tarde, às 15h28, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 5,1858 reais (-1,24%).

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Durante a tarde, em palestra em Nova York, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também voltou a defender que a autarquia só intervenha no mercado de câmbio em caso de disfuncionalidades -- e não em função da alta das cotações.

"Se o câmbio está se valorizando porque as pessoas estão comprando dólar, deve ser porque as pessoas perceberam um risco que é maior. E você não quer que essa variável não reflita o risco", disse.

Campos Neto afirmou ainda que o Brasil depende do dólar mesmo depois que o governo optou por reduzir sua dívida externa e compensá-la com o aumento da dívida interna, num movimento que ocorreu a partir do início dos anos 2000.

Segundo ele, parte dos detentores dos títulos públicos brasileiros são estrangeiros que precisam vender dólares e comprar reais para fazer operações. Com isso, movimentos na curva de juros acabam impactando a demanda por dólar.

No exterior, o dólar se mantinha em leve baixa ante uma cesta de divisas fortes e recuava ante boa parte das demais moedas.

Às 17h10, o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,05%, a 106,120.

Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.

Últimos comentários

bc 12.000 kkk antes era mais. lixo CN
Mercado, ou seja os donos do dinheiro grosso, banqueiros, corretoras, Fundos, todos felizes nesta sexta feira, contabilizando os lucros da especulação, melhor dizendo espoliação da semana. Nem estou considerando o que ganharam com a ida e volta dos juros e mercado de capitais. O país continua a ser chantageado e é a galinha dos ovos de ouro das finanças internacionais.
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