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Dólar começa ano com maior alta em mais de dois meses e fecha acima de R$5,66

Publicado 03.01.2022, 17:17
Atualizado 03.01.2022, 17:55
© Reuters. 10/09/2015
REUTERS/Ricardo Moraes

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar começou 2022 em forte alta, a mais intensa desde outubro do ano passado, com o real liderando nesta segunda-feira as perdas nos mercados globais de câmbio em dia de expressivos ganhos para a moeda norte-americana no exterior e de ajuste no Brasil após movimentos recentes.

O dólar à vista fechou com acréscimo de 1,63%, a 5,6646 reais na venda. É a maior valorização percentual diária desde 21 de outubro do ano passado (+1,90%).

O Brasil foi o país relevante no qual o dólar mais subiu nesta sessão, movimento em parte explicado por uma correção técnica após no último pregão de 2021 (no dia 30 de dezembro) a moeda norte-americana ter despencado 2,1%. Foi a maior queda desde agosto passado e que derrubou a cotação abaixo de sua média móvel de 50 dias, patamar recuperado nesta segunda-feira.

O noticiário doméstico trouxe nesta segunda-feira informações sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro. O principal médico do presidente, Antônio Luiz Macedo, disse nesta segunda-feira, antes de examiná-lo pessoalmente, que "provavelmente" ele não precisará de uma nova cirurgia.

Notícias sobre mais categorias de funcionários públicos exigirem aumentos salariais também estiveram no radar, em meio a contínuos temores sobre mais concessões para elevações de gastos do governo. Ainda na frente fiscal, o presidente sancionou neste começo de ano projeto de lei que renovou a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia.

O movimento do dólar deu indicações de que a questão fiscal seguirá como um importante norteador do mercado de câmbio em 2022, marcado pela eleição presidencial de outubro.

Mas nesta sessão a força da moeda no exterior também fez preço nas cotações no Brasil. O dólar saltava 0,55% contra uma cesta de divisas de países ricos, com ganhos generalizados diante do rali nas taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos por expectativas de aumento de juros por lá.

Tradicionalmente, juros mais altos nos EUA prejudicam moedas emergentes por gerarem riscos de êxodo de capital desses mercados.

© Reuters. 10/09/2015
REUTERS/Ricardo Moraes

O Société Générale (PA:SOGN) chama atenção para três eventos externos de risco nesta semana: dados de inflação na zona do euro, ata da última reunião do banco central norte-americano e números da geração de empregos nos EUA em dezembro.

"O cenário técnico e a perspectiva de instabilidade macro inicial são potencialmente significativos", disseram estrategistas do banco em nota.

(Por José de Castro; Edição de Maria Pia Palermo)

Últimos comentários

E lá vem "promoção" dos ativos da nossa bolsa. Precificação do cenário atual político somado ao fato de estarmos em ano eleitoral sem posicionamento claro do atual presidente se tentará ou não a reeleição. Em suma: para quem só especula, o Brasil é um parque de diversão neste ano de 2022.
reajuste meu ovo. so caiu quinta pelo ptax.
Estao fazendo pressão por causa da cirurgia do Bolsonaro.
Vao desabar de repente....janeiro deve ficar 5,65 e 5,50...
o dólar só tem uma opção, e é pra cima...
mais um textículo completamente fajuto....  a cotação do dólar continua no desce-sobe-desce.... havia tido uma grande queda no movimento anterior, hoje recuperou. Nada de especial.
Alguem realmente acha que dolar cai esse ano?? Pode meter selic pra cima, Real é o novo shitcoin memestonks
Institucionais não cansam de bater no índice. Aí as PFs resolvem sacar dos fundos e eles acham ruim... Bando de sangue suga
Bateu na trave... Institucionais precisam bater no índice pq as PF sacam dos fundos e eles precisam vender a QQ preço para honrar o saque. Simples.
Pqp acaba logo com o teto e explode tudo. Proibi de comprar dolar e importar e muda o nome para Republica Comunista do Brasil.
reajuste ? mencionando a queda de quinta feira? ue num era subindo por causa da omicron?
Eles não sabem como fazem pra justificar manipulação no índice. É uma desculpa pior que a outra
Dolar alto é bom para o Brasil.... Boa Jegues e estagiário do BC.. O foco agora é a offshore, a roubalheira e a reeleição. A economia, deixa para depois.
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