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Dólar fecha em máxima desde maio com aversão a risco global e foco em Copom

Publicado 28.10.2020, 17:14
Atualizado 28.10.2020, 17:25
© Reuters. (Blank Headline Received)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar registrou forte alta contra o real nesta quarta-feira, fechando em seu maior patamar desde meados de maio mesmo depois que o Banco Central interveio nos mercados de câmbio com leilão de moeda à vista, refletindo a aversão a risco global e expectativas de manutenção da taxa Selic em sua mínima histórica pelo Copom.

O dólar negociado no mercado interbancário saltou 1,42%, a 5,7633 reais, máxima de encerramento desde 15 de maio (5,8392), em sessão em que o BC vendeu mais de 1 bilhão de dólares em moeda à vista. No pico do pregão, a moeda norte-americana foi a 5,7933 reais, maior nível intradiário desde 18 de maio, data em que chegou a superar a marca de 5,80.

Na B3 (SA:B3SA3), o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,94%, a 5,7605 reais.

A quarta-feira foi marcada por uma onda de cautela nos mercados internacionais, com o dólar subindo cerca de 0,3% contra uma cesta de moedas fortes, enquanto todos os principais pares do real apresentaram queda.

Segundo nota do time econômico da Guide Investimentos, colaborando para a aversão a risco, "a agressiva segunda onda de coronavírus na Europa e a piora do quadro nos EUA adicionam forte incerteza a um ambiente que já conta com forte volatilidade em função da proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos".

Entre os investidores, o principal temor diante de uma segunda onda da doença é a reimposição de lockdowns nas principais economias, que podem minar uma frágil recuperação global diante do tombo causado pela pandemia. A Alemanha, a principal potência europeia, já caminhava para a adoção de novas restrições à atividade a partir da semana que vem. França também anunciou novas restrições nesta quarta-feira.

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Nos Estados Unidos, o cenário continuava nebuloso antes das acirradas eleições presidenciais, disputadas pelo atual presidente, Donald Trump, e seu adversário democrata, Joe Biden, enquanto a Casa Branca e o Congresso norte-americano continuam sem um acordo para mais medidas de auxílio fiscal, consideradas essenciais para a recuperação do emprego e da atividade empresarial na maior economia do mundo.

Por aqui, o foco dos investidores brasileiros seguirá na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que será concluída ainda nesta quarta-feira. A expectativa é de que o Copom mantenha a taxa Selic em sua mínima histórica de 2%.

O patamar extremamente baixo da taxa básica de juros tem sido apontado como um dos principais fatores para a desvalorização do real em 2020, uma vez que afeta a rentabilidade de ativos locais atrelados à Selic. Um cenário fiscal e econômico incerto tem aprofundado ainda mais as preocupações domésticas.

No ano, o dólar acumula salto de cerca de 43% contra o real.

"Percebemos que o Brasil saiu do radar do exterior já há algum tempo. Não temos juros, não temos perspectiva de crescimento de médio prazo factível", disse à Reuters Italo Abucater, gerente de câmbio da Tullett Prebon. "A 'cereja do bolo' é o Copom, com sinais de que não haverá aumento de juros tão cedo."

Além da intervenção extraordinária com moeda spot, o Banco Central realizou neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, em que vendeu o total da oferta.

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Segundo Sidnei Nehme, economista e diretor-executivo da NGO Corretora, o BC tem apresentado estratégias pouco eficientes de intervenção no mercado de câmbio, evitando adoção de medidas como a venda de novos swaps para evitar passar uma imagem de preocupação com o cenário.

Em relação ao leilão à vista deste pregão, Nehme opinou que "é só uma sinalização de que o BC está atento. Você só age com o mercado a vista quando há um fluxo muito negativo".

Últimos comentários

Me desculpem, e sem defender governo nenhum, mas quando a Selic começou cair aqui foi uma euforia doida (não lembro de ver críticas), agora é pra matar os pobres e favorecer os ricos...povo estranho🤷🤷🤷
esse teatro todo vai matar muito pobre, mas muito mesmo... e de fome não de covid, t.n.c f.d.p.s
presidente que governa pra ricos e ferra com os trabalhadores tirando lhes os direitos, rico ficando bilionário e pobre cada vez mais miserável
Lacrou mona
poderia explicar um pouco melhor sua filosofia pois não consegui entender ?
por isso adoro DT.
Melhor Jair acostumando, com o Dolar a 7 reais!
Na boa, estamos fu-di-dos. Se correr o bolso te pega, se ficar o bolso te come.
Acho que esse dolar vai subir muito ainda. Existe uma grande chance de Biden retaliar o Brasil por conta de nossa política ambiental e apoio cego a Trump.
Quero ver semana que vem... o preço do ARROZ IMPORTADO (pago com dólar CARO) inflacionando ainda mais. Preparem o carrinho de mão!! Será necessário este transporte para levarmos ao mercado muitas notas de Real desvalorizado...
tudo ferrado Brasil indo pro buraco covid desemprego bossal só fala merda so a vacina pra frear tudo isso os ativo já derreteu já deixamos de ganhar uns troco lascou se tudo
Sou do ramo agronegócio e eleitor ferrenho do Bolso e graças as políticas econômicas Bolso-Guedes-sales fiquei trilionário. Brigado Bolso-Guedes. “Bolso2022”
E isso mesmo cada um olhando para o seu .... a contrapartida o resto do país indo para o buraco ... mas viva uma gestão que está voltada apenas para desvalorização de nossa economia para beneficiar aquele setor que financiou esse pesadelo chamado Demônio disfarcado de Cordeiro e o velho e ultrapassado economista Guedes
Querem manter uma Selic baixa a nível de primeiro Mundo, forçando o real a desvalorizar cada vez mais! A Selic baixou de forma abrupta ,num cenário econômico que pouco melhorou,favorecendo somente os Bancos que continuam com um Spread altíssimo! Selic hoje pra segurar o dólar deveria ser pelo menos 6%as.
Meu pai disse que esse senario atual lembrou da epoca do collor todo dia esta aumentando os produtos sei nao
Jornal. 11h59... " E o Dolar não para de subir..." 12h00 ... " Confira a atualização de novos casos da Covid..."
Suzana , ja acabou com o Brasil, e o.Playboy do pres do Bamco central, ta la so fazendo curriculo pra ir pro mercado
essa política de dólar caro de Paulo Guedes. vai acabar com o Brasil.
E ISTO O QUE O ESPECULATORES MAIS QUEREM, AGITAR O MERCADO E VER O DOLAR DISPARAR E MAIS NADA.
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