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SÃO PAULO (Reuters) -O dólar se mantinha perto da estabilidade nesta manhã de quarta-feira no Brasil, com investidores ainda digerindo os dados de inflação do IPCA-15 de novembro, enquanto no exterior a moeda norte-americana tinha leve baixa ante uma cesta de divisas fortes.
Às 10h00 o dólar à vista tinha leve alta de 0,15%, aos R$5,3842 na venda.
Na B3, o contrato de dólar futuro para dezembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,03%, aos R$5,3835.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15, considerado uma espécie de prévia da inflação oficial, subiu 0,20% em novembro, ante 0,18% em outubro. Economistas ouvidos em pesquisa da Reuters projetavam taxa de 0,18% em novembro.
A abertura dos números mostrou algumas medidas de inflação ainda pressionadas, segundo avaliação do banco Bmg. Os preços de serviços subiram 0,66% em novembro sobre o mês anterior, conforme cálculos do banco, ante 0,37% em outubro. Os serviços subjacentes avançaram 0,40% e os serviços intensivos em mão de obra tiveram alta de 0,62% em novembro, ante 0,24% e 0,41% no mês anterior, respectivamente.
A média dos núcleos de inflação do Banco Central subiu 0,28% em novembro, ante alta de 0,23% em outubro. Na outra ponta, os bens industriais registraram deflação de 0,06% pelos cálculos do Bmg, contra taxa negativa de 0,01% em outubro.
Já o ASA viu "um saldo qualitativo benigno" no IPCA-15, apontando para cálculo que mostra desaceleração da média móvel de três meses da inflação subjacente de serviços.
Neste cenário, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) se mantinham muito próximas dos ajustes da véspera nesta manhã, enquanto o dólar ainda tinha movimentos tímidos ante o real.
No exterior, o dólar subia ante o iene, apesar da expectativa de que o Banco do Japão possa elevar sua taxa de juros. Por outro lado, a moeda norte-americana cedia ante o euro e a libra. O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- recuava 0,05%, a 99,808.
(Por Fabrício de Castro; edição de Eduardo Simões e Isabel Versiani)
