O dólar no mercado à vista opera em alta nesta segunda-feira, à casa de R$ 5,00, após testar sinal negativo de forma pontual a R$ 4,9875 (-0,02%), em manhã de liquidez reduzida, sem negócios nos mercados em Nova York e Londres, por feriados nos Estados Unidos e no Reino Unido. O dia também tem agenda esvaziada.
O mercado de câmbio ajusta-se, após o acordo fechado nos Estados Unidos para elevar o teto da dívida norte-americana e evitar um calote. Na pesquisa Focus, houve recuo das estimativas para inflação deste ano e aumento da projeção para o crescimento da economia.
A mediana das projeções para IPCA de 2023 caiu de 5,80% para 5,71%, enquanto para 2024, 2025 e 2026 seguem em 4,13%, 4,00% e 4,00%. As estimativas para Selic em 2023 ficaram inalteradas em 12,50%, assim como para 2024, em 10,00%, e para 2025 em 9,00%, mas para 2026 subiram de 8,75% para 9,00%. Já as projeções para alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 passaram de 1,20% para 1,26%, mas seguem em 1,30% para 2024.
No câmbio, o dólar futuro para junho tem viés positivo, após cair mais cedo em meio também a rolagens de contratos cambiais às vésperas do fechamento da taxa Ptax de maio, nesta quarta-feira. Na mínima intradia, o dólar junho testou R$ 4,990 (-0,24%).
Na sexta-feira, o dólar à vista fechou cotado a R$ 4,9887, em baixa de 0,93%, encerrando a semana com leve desvalorização (-0,14%), mas acumulando ligeiro ganho mensal de 0,03%.
Lá fora, a moeda norte-americana adota viés de alta frente divisas principais e sinais mistos ante moedas emergentes ligadas a commodities, mas recuava ante peso chileno e peso mexicano, fortes pares do real.
Às 9h38, o dólar à vista subia 0,24%, a R$ 5,0005. O dólar junho ganhava 0,03%, a R$ 5,0035.