Bruxelas, 19 abr (EFE).- A Uefa e as associações europeias de clubes, ligas e jogadores assinaram nesta quinta-feira um acordo que estabelece uma série de requisitos para a assinatura dos contratos de jogadores profissionais de futebol.
O acordo é visto com um "primeiro passo" para padronizar os direitos dos atletas, segundo divulgaram as organizações que assinaram o documento. A medida será aplicada nos 53 países associados à Uefa.
As regras firmadas estabelecem que todos os contratos devem ser feitos por escrito, com definição dos direitos e deveres de clube e jogador, incluir dados concretos sobre salário, seguro médico, seguridade social, entre outros.
Os contratos também deverão definir os deveres dos jogadores quanto a participação das atividades do clube, além da necessidade de que mantenham estilo de vida saudável e o cumprimento de procedimentos disciplinares.
O documento determina ainda que os contratos deverão especificar como resolver possíveis litígios e informar que lei deverá ser aplicada em cada caso.
O acordo foi assinado nesta quarta-feira em Bruxelas, pelo presidente da Uefa, Michel Platini, da associação dos clubes, Karl-Heinz Rummenigge, das ligas, Frédéric Thiriez, e da divisão europeia da associação de jogadores, Philippe Piat.
Ex-atacante da seleção alemã, Rummenigge, celebrou as novas medidas, que visam proteger principalmente os futebolistas desconhecidos. "Há alguns jogadores que ganham muito dinheiro, como Ronaldo, Messi ou Ribéry e os que passam apuros o acordo velará pela proteção dos direitos dos jogadores", disse. EFE