Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 14 de julho, sobre os mercados financeiros:
1. Resultados de bancos em destaque com início da temporada do 2º tri
O início "extraoficial" da temporada de resultados do segundo trimestre será nesta sexta-feira com o relatório do JP Morgan’s (NYSE:JPM) marcado para aproximadamente às 08h00 (horário de Brasília).
Com apenas 26 das empresas constituintes do S&P 500 tendo divulgado resultados até o momento, o JP Morgan será o primeiro constituinte do Dow a divulgar resultados nesta sexta, que deverá ser um grande dia para ações do setor bancário.
Wells Fargo (NYSE:WFC) e Citigroup (NYSE:C) também entrarão em campo antes da abertura com seus próprios resultados sendo divulgados aproximadamente às 09h00 (horário de Brasília).
2. Dados de inflação não devem remover posição de cautela do Fed
Comentários de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve (Fed), em suas declarações perante o Congresso nessa semana indicavam que o banco central ainda planeja endurecer a política monetária apenas gradualmente devido a preocupações com leituras de inflação moderada.
O números da inflação em junho serão divulgados às 09h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira. Analistas de mercado esperam que os preços ao consumidor tenham subido 0,1%, ao passo que o núcleo da inflação tem projeção de aumento de {ecl-56||0,2%}}.
Em base anual, o núcleo do IPC tem projeção de aumento de 1,7%. O núcleo dos preços é visto pelo Federal Reserve como uma melhor aferição da pressão inflacionária de longo prazo porque exclui as categorias voláteis de alimentação e energia. O banco central tenta normalmente chegar a 2% no núcleo da inflação ou menos.
A inflação em alta pode ter efeito catalisador para o Fed elevar as taxas de juros.
Mercados ainda têm dúvidas de que o banco central norte-americano realize ainda mais um aumento de juros este ano, apostando em torno de apenas 41% de chances, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.
3. Dados sobre consumo em foco
Participantes do mercado estarão bem atentos a dados sobre consumo nesta sexta-feira, já que seus gastos representam cerca de 70% da economia dos EUA.
O Departamento de Comércio publicará dados sobre as vendas no varejo em junho junto com os números da inflação às 09h30 (horário de Brasília). O consenso das projeções é de que o relatório mostrará que as vendas no varejo subiram 0,1% no último mês. O núcleo das vendas no varejo tem projeção de aumento de 0,2%.
Vendas no varejo crescentes com o tempo estão relacionadas com crescimento econômico mais forte, ao passo que vendas fracas sinalizam declínio.
Às 11h (horário de Brasília), a Universidade de Michigan divulgará sua leitura preliminar sobre a percepção do consumidor para o mês de julho.
4. Bolsas de todo o mundo mantêm o passo próximas de máximas históricas
Bolsas de valores de todo o mundo mantinham o passo nesta sexta-feira, permanecendo próximas de máximas históricas e fechando sua melhor semana em mais de dois meses com apostas de uma trajetória gradual de aumentos de juros do Fed e esperanças de uma forte temporada de resultados estimulando o apetite ao risco.
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em leve baixa em Wall Street, já que agentes do mercado permaneciam cautelosos antes de resultados do setor bancário e uma série de dados. Às 06h50 (horário de Brasília), o índice blue chip futuros do Dow caía 0,05%, os futuros do S&P 500 perdia 0,10% e os futuros do Nasdaq 100 recuavam 0,06%.
Bolsas europeias se preparavam para sua melhor semana desde o fim de abril, embora investidores demonstrassem cautela antes de referências importantes. Às 06h52 (horário de Brasília), a referência europeia Euro Stoxx 50 subia 0,04% enquanto o DAX da Alemanha caía 0,09%. O FTSE 100 liderava os índices que estavam em queda entre os principais índices do mercado acionário, caindo em torno de 0,3% uma vez que a libra mais forte pressionava os exportadores e os investidores optavam e colher os lucros no fim de uma semana positiva.
Mais cedo, bolsas asiáticas também apresentaram negociações calmas, com o Nikkei do Japão encerrando em alta de apenas 0,09% e o Shanghai Composite da China fechando em alta de 0,13%.
5. Petróleo no caminho de 5% de ganhos na semana
O petróleo continuava seu rali pelo quinto dia seguido nesta sexta-feira, no caminho de ganhos na semana de quase 5%.
A percepção otimista sobre o petróleo permaneceu sustentada essa semana. Os estoques de petróleo bruto dos EUA registraram uma retirada maior do que o esperado e investidores festejaram dados indicando um aumento na demanda de petróleo na China, já que as importações cresceram 13,8% e totalizaram 8,55 milhões de barris por dia durante os primeiros seis meses do ano em comparação ao mesmo período de um ano atrás.
Isso superou as notícias pessimistas de que a conformidade da OPEP em relação ao acordo de extensão dos cortes na produção com países externos à organização liderados pela Rússia, da ordem de 1,8 milhões de barris por dia até março de 2018, atingiu 78%, seu menor nível em seis meses.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA subiam 0,56% para US$ 46,34 às 06h54 (horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,58%, com o barril negociado a US$ 48,70.
Participantes do mercado estarão atentos à crescente produção de shale oil dos EUA quando a Baker Hughes divulgar seus mais rentes dados sobre a contagem de sondas ainda nesta sexta-feira.
A empresa de serviços de energia afirmou na semana passada que os exploradores dos EUA aumentaram em sete as sondas de petróleo, marcado a 24ª semana de aumento nas últimas 25.