Investing.com – O euro caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, reduzindo alguns dos ganhos da semana, após o rebaixamento de três pontos na classificação soberana da Espanha, ao passo que fracos dados econômicos da Alemanha e Itália também pesaram.
A agência de classificação Fitch rebaixou a classificação de crédito da Espanha em três pontos, para BBB, na sexta-feira, e indicou que novos cortes ainda podem ser feitos enquanto o país lutar para estabilizar seu frágil sistema bancário.
O rebaixamento foi feito após altos funcionários da União Europeia terem se preparado para discutir as opções de ajuda financeira à Espanha em uma teleconferência na manhã de sábado.
O sentimento em relação ao euro também foi atingido depois que dados oficiais mostraram que as importações alemãs apresentaram no mês de abril a maior queda em dois anos, declínio de 4,8%, alimentando preocupações sobre o impacto da crise da zona do euro na maior economia da região.
Um relatório separado mostrou que a produção industrial italiana caiu 1,9% em abril, superando de longe as previsões de um declínio de 0,5%.
Os traders também permaneceram cautelosos depois que a China anunciou um corte surpresa na taxa de juros, na quinta-feira, algo que alguns participantes do mercado entenderam como um sinal de que a segunda maior economia do mundo pode estar desacelerando mais do que se pensava anteriormente.
O dólar norte-americano ganhou terreno face às principais moedas na quinta-feira, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ter advertido que a economia dos EUA enfrentava “riscos significativos” decorrentes da crise na Europa, mas Bernanke se absteve de indicar que o banco central estava preparado para implantar qualquer nova medida de estímulo.
Em depoimento a um comitê do Congresso, em Washington, Bernanke disse que o Fed manteve-se “preparado para tomar medidas” para proteger a economia dos EUA e o sistema financeiro se as atuais pressões sobre o sistema financeiro se intensificarem, mas não chegou a indicar que essas ações podem realmente acontecer.
No início da semana, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, também desapontou os mercados que esperavam por novas medidas de estímulo visando acalmar os nervos dos investidores com relação ao agravamento da crise na zona do euro.
Draghi disse que o banco poderia estender sua política de empréstimos aos bancos até meados de janeiro de 2013, mas não anunciou nenhum operação nova de empréstimo de 3 anos. O BCE manteve as taxas de juros da zona do euro inalteradas em 1%, em uma decisão amplamente esperada.
Na próxima semana, os mercados estarão atentos aos acontecimentos na Espanha, uma vez que o país começa a esculpir os detalhes de um pacote de resgate financeiro para os seus bancos, ao passo que a incerteza quanto ao resultado das eleições gregas em 17 de junho pode ainda pesar.
Os investidores também voltarão a atenção para as decisões relacionadas às taxas de juros por parte do Japão, Suíça e Nova Zelândia, bem como para os dados sobre as vendas no varejo dos EUA, que devem ser divulgados na próxima quarta-feira, uma vez que os investidores tentam medir a força da recuperação econômica do país.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 11 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade manufatureira, bem como dados preliminares sobre as encomendas de ferramentas para máquinas. Enquanto isso, os mercados na Austrália devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial na França, um indicador importante da saúde econômica.
Terça-feira, 12 de junho
O Japão deve divulgar dados do governo sobre a atividade do setor terciário, um indicador-chave da saúde econômica. No final do dia, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
A Austrália deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial, um sinal importante da saúde econômica, ao passo que a Nova Zelândia deve divulgar dados sobre a inflação dos preços de casas, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.
A Suíça deve divulgar as previsões do governo para o crescimento econômico, uma indicação importante do panorama econômico.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados do setor sobre os preços das casas.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os preços de importação, bem como um relatório do governo sobre o saldo orçamental federal.
Quarta-feira, 13 de junho
O presidente do Banco da Reserva da Austrália, Glenn Stevens, está programado para se pronunciar no Fórum Econômico do Primeiro-Ministro, em Brisbane. A Austrália também deve produzir dados sobre o sentimento do consumidor.
O Japão deve publicar dados do governo sobre as principais encomendas de máquinas, um indicador importante da produção.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, ao passo que a Suíça deve produzir dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador-chave da inflação ao consumidor.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, ao passo que a Alemanha deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
No fim do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global do país. O país também deve produzir dados sobre a inflação de preços ao produtor, estoques empresariais e estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 14 de junho
O Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco e por uma coletiva de imprensa que visa discutir a decisão da taxa. No fim do dia, o presidente do Banco da Reserva da Nova Zelândia, Alan Bollard, deve falar perante o Comitê Restrito de Finanças do Parlamento.
A Austrália deve publicar um relatório sobre as estimativas de inflação.
O Banco Nacional Suíço deve anunciar sua taxa Libor. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de política monetária do banco central e, logo após, por uma coletiva de imprensa. O Banco Nacional Suíço também deve publicar seu relatório de estabilidade financeira.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país. Enquanto isso, o Banco Central Europeu deve produzir seu boletim mensal, que revela os dados estatísticos que o Conselho de Administração do BCE avaliou ao tomar a mais recente decisão de taxa de juros, e fornece uma análise detalhada das atuais e futuras condições econômicas.
Ainda na Europa, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços de casas, um indicador-chave da saúde do setor imobiliário.
Também na quinta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre o IPC e sobre as transações correntes do país, bem como um relatório do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 15 de junho
O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado da declaração de taxa de juros do banco e, logo após, deve ocorrer uma coletiva de imprensa visando discutir a decisão da taxa.
O Reino Unido deve produzir de dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
Na zona do euro, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a atividade manufatureira na região de Nova York, sobre a taxa de utilização de capacidade e produção industrial. Além disso, o país também deve divulgar relatórios preliminares, produzidos pela Universidade de Michigan, sobre a confiança do consumidor e sobre as previsões de inflação.
A agência de classificação Fitch rebaixou a classificação de crédito da Espanha em três pontos, para BBB, na sexta-feira, e indicou que novos cortes ainda podem ser feitos enquanto o país lutar para estabilizar seu frágil sistema bancário.
O rebaixamento foi feito após altos funcionários da União Europeia terem se preparado para discutir as opções de ajuda financeira à Espanha em uma teleconferência na manhã de sábado.
O sentimento em relação ao euro também foi atingido depois que dados oficiais mostraram que as importações alemãs apresentaram no mês de abril a maior queda em dois anos, declínio de 4,8%, alimentando preocupações sobre o impacto da crise da zona do euro na maior economia da região.
Um relatório separado mostrou que a produção industrial italiana caiu 1,9% em abril, superando de longe as previsões de um declínio de 0,5%.
Os traders também permaneceram cautelosos depois que a China anunciou um corte surpresa na taxa de juros, na quinta-feira, algo que alguns participantes do mercado entenderam como um sinal de que a segunda maior economia do mundo pode estar desacelerando mais do que se pensava anteriormente.
O dólar norte-americano ganhou terreno face às principais moedas na quinta-feira, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ter advertido que a economia dos EUA enfrentava “riscos significativos” decorrentes da crise na Europa, mas Bernanke se absteve de indicar que o banco central estava preparado para implantar qualquer nova medida de estímulo.
Em depoimento a um comitê do Congresso, em Washington, Bernanke disse que o Fed manteve-se “preparado para tomar medidas” para proteger a economia dos EUA e o sistema financeiro se as atuais pressões sobre o sistema financeiro se intensificarem, mas não chegou a indicar que essas ações podem realmente acontecer.
No início da semana, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, também desapontou os mercados que esperavam por novas medidas de estímulo visando acalmar os nervos dos investidores com relação ao agravamento da crise na zona do euro.
Draghi disse que o banco poderia estender sua política de empréstimos aos bancos até meados de janeiro de 2013, mas não anunciou nenhum operação nova de empréstimo de 3 anos. O BCE manteve as taxas de juros da zona do euro inalteradas em 1%, em uma decisão amplamente esperada.
Na próxima semana, os mercados estarão atentos aos acontecimentos na Espanha, uma vez que o país começa a esculpir os detalhes de um pacote de resgate financeiro para os seus bancos, ao passo que a incerteza quanto ao resultado das eleições gregas em 17 de junho pode ainda pesar.
Os investidores também voltarão a atenção para as decisões relacionadas às taxas de juros por parte do Japão, Suíça e Nova Zelândia, bem como para os dados sobre as vendas no varejo dos EUA, que devem ser divulgados na próxima quarta-feira, uma vez que os investidores tentam medir a força da recuperação econômica do país.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 11 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade manufatureira, bem como dados preliminares sobre as encomendas de ferramentas para máquinas. Enquanto isso, os mercados na Austrália devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial na França, um indicador importante da saúde econômica.
Terça-feira, 12 de junho
O Japão deve divulgar dados do governo sobre a atividade do setor terciário, um indicador-chave da saúde econômica. No final do dia, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
A Austrália deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial, um sinal importante da saúde econômica, ao passo que a Nova Zelândia deve divulgar dados sobre a inflação dos preços de casas, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.
A Suíça deve divulgar as previsões do governo para o crescimento econômico, uma indicação importante do panorama econômico.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados do setor sobre os preços das casas.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os preços de importação, bem como um relatório do governo sobre o saldo orçamental federal.
Quarta-feira, 13 de junho
O presidente do Banco da Reserva da Austrália, Glenn Stevens, está programado para se pronunciar no Fórum Econômico do Primeiro-Ministro, em Brisbane. A Austrália também deve produzir dados sobre o sentimento do consumidor.
O Japão deve publicar dados do governo sobre as principais encomendas de máquinas, um indicador importante da produção.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, ao passo que a Suíça deve produzir dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador-chave da inflação ao consumidor.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, ao passo que a Alemanha deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
No fim do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global do país. O país também deve produzir dados sobre a inflação de preços ao produtor, estoques empresariais e estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 14 de junho
O Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco e por uma coletiva de imprensa que visa discutir a decisão da taxa. No fim do dia, o presidente do Banco da Reserva da Nova Zelândia, Alan Bollard, deve falar perante o Comitê Restrito de Finanças do Parlamento.
A Austrália deve publicar um relatório sobre as estimativas de inflação.
O Banco Nacional Suíço deve anunciar sua taxa Libor. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de política monetária do banco central e, logo após, por uma coletiva de imprensa. O Banco Nacional Suíço também deve publicar seu relatório de estabilidade financeira.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país. Enquanto isso, o Banco Central Europeu deve produzir seu boletim mensal, que revela os dados estatísticos que o Conselho de Administração do BCE avaliou ao tomar a mais recente decisão de taxa de juros, e fornece uma análise detalhada das atuais e futuras condições econômicas.
Ainda na Europa, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços de casas, um indicador-chave da saúde do setor imobiliário.
Também na quinta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre o IPC e sobre as transações correntes do país, bem como um relatório do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 15 de junho
O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado da declaração de taxa de juros do banco e, logo após, deve ocorrer uma coletiva de imprensa visando discutir a decisão da taxa.
O Reino Unido deve produzir de dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
Na zona do euro, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a atividade manufatureira na região de Nova York, sobre a taxa de utilização de capacidade e produção industrial. Além disso, o país também deve divulgar relatórios preliminares, produzidos pela Universidade de Michigan, sobre a confiança do consumidor e sobre as previsões de inflação.