Investing.com – O refúgio seguro representado pelo dólar norte-americano apresentou alta acentuada em relação a quase todas as principais moedas mundiais na sexta-feira, uma vez que as expectativas de mais medidas de flexibilização monetária por parte do Federal Reserve (Fed) se desvaneceram, ao passo que as preocupações com relação às perspectivas para o crescimento econômico global enfraqueceram o sentimento de risco.
O Departamento de Estatísticas Trabalhistas dos EUA informou na sexta-feira que a economia do país gerou 80.000 postos de trabalho em junho, abaixo das previsões de mercado da geração de cerca de 90.000 empregos.
Os números de abril foram revistos de 77.000 para 68.000 empregos, ao passo que os números de maio foram revistos de 69.000 para 77.000.
O relatório também mostrou que a taxa de desemprego nos EUA permaneceu estável em 8,2% no mês de junho, em consonância com as previsões.
Embora o relatório sobre emprego tenha se apresentado mais fraco que o esperado, muitos investidores disseram que os dados não eram ruins o suficiente para estimular o banco central dos EUA a lançar uma terceira rodada de flexibilização quantitativa.
Enquanto isso, uma série de medidas de estímulo por parte dos bancos centrais mundiais somou-se às preocupações com o crescimento global.
O euro caiu para uma baixa de dois anos em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, um dia após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter informado que a perspectiva econômica enfrenta riscos de deterioração, acrescentando que os indicadores para o segundo trimestre apontam fraco crescimento na zona do euro.
Draghi disse que provavelmente houve uma “fraqueza renovada no crescimento econômico” nos últimos três meses, com “maior incerteza”. Draghi também se recusou a especular sobre as chances de uma terceira rodada de Operações de Refinanciamento de Longo Prazo, que oferece empréstimos baratos aos bancos europeus na tentativa de incentivá-los a emprestar.
Os comentários foram feitos depois que o banco central reduziu sua taxa básica de juros para uma baixa recorde de 0,75% em julho, em uma tentativa de impulsionar o crescimento vacilante na região.
A libra também ficou sob pressão após as autoridades do Banco da Inglaterra terem votado no aumento do estoque de compras de ativos financiadas pela emissão das reservas do banco central em £ 50 bilhões, para £ 375 bilhões, a fim de proteger a economia em recessão do Reino Unido contra a crise da dívida em curso na zona do euro.
O banco também manteve a taxa básica de juros inalterada em 0,5%, onde permanece desde março de 2009, em uma ação largamente esperada.
Na Ásia, a China surpreendeu os traders ao reduzir as taxas de juros pela segunda vez em menos de um mês na última quinta-feira, sinalizando que o crescimento está desacelerando mais que o esperado no país.
Na próxima semana, os investidores estarão acompanhando de perto o pronunciamento do presidente do BCE, Draghi, perante o Parlamento Europeu, na segunda-feira, bem como uma reunião de dois dias dos ministros das Finanças da zona do euro, em meio a expectativas de um acordo final sobre o auxílio financeiro aos bancos espanhóis.
Os mercados também estarão de olho na ata da última reunião de política monetária do Fed, bem como em dados norte-americanos sobre a balança comercial e sobre os pedidos de auxílio-desemprego.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 9 de julho
O Japão deve publicar dados oficiais sobre as transações correntes do país, bem como dados sobre as principais encomendas de máquinas, um indicador importante da produção no país. Enquanto isso, a Austrália deve divulgar dados setoriais sobre os anúncios de vagas de emprego.
Na zona do euro, a Sentix deve publicar um relatório sobre o seu índice de confiança do investidor, um indicador-chave da saúde econômica. O presidente do BCE, Draghi, também deve se pronunciar perante o Parlamento Europeu, em Bruxelas.
No fim do dia, o Banco do Canadá deve publicar a sua pesquisa trimestral de previsão para os negócios (Business Outlook Survey), um indicador importante da saúde econômica.
Os ministros das finanças da zona do euro se reunirão em Bruxelas para um primeiro dia de reunião.
Terça-feira, 10 de julho
O Instituto de Pesquisa Econômica da Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial, seguido por dados sobre a inflação dos preços das casas, um indicador importante da saúde do setor imobiliário. Enquanto isso, a Austrália também está programada para divulgar um relatório sobre a confiança empresarial.
O Reino Unido deve produzir dados setoriais sobre as vendas no varejo, bem como dados sobre as mudanças nos preços de casas, o principal indicador da inflação no setor de habitação, seguidos por relatórios oficiais sobre a produção industrial e a balança comercial, a diferença de valor entre as importações e exportações. O país também deve divulgar dados preliminares sobre o crescimento econômico no segundo trimestre, no final do dia.
Na zona euro, dados oficiais devem ser produzidos sobre a produção industrial francesa.
Enquanto isso, os ministros das financias da zona do euro devem estar realizando o segundo dia de reunião em Bruxelas.
Também na terça-feira, o Canadá deve publicar dados sobre as construções de casas novas, um indicador essencial da saúde econômica do país.
Quarta-feira, 11 de julho
O Japão deve divulgar dados do governo sobre a atividade do setor terciário, um indicador-chave da saúde econômica.
A Austrália deve publicar um relatório feito pelo Westpac Banking Corporation sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores, seguido por dados oficiais sobre os financiamentos de casas, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário.
Na zona do euro, a Alemanha deve fazer um leilão de títulos públicos de 10 anos.
No fim do dia, o Canadá e os EUA devem divulgar dados oficiais sobre a suas respectivas balanças comerciais. Os EUA também devem produzir dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto, seguidos pela ata da última reunião de definição de política do Federal Reserve (Fed). A ata será acompanhada de perto com o intuito de identificar sinais de futuras decisões de política monetária por parte do banco central.
Quinta-feira, 12 de julho
A Austrália deve publicar um relatório do Instituto Melbourne sobre as previsões de inflação, seguido por dados oficiais sobre a mudança de emprego e a taxa de desemprego do país.
O Banco do Japão deve divulgar sua declaração de política monetária, bem como sua taxa “overnight”. Ocorrerá após as decisões uma coletiva de imprensa, que será observada de perto já que os investidores esperam que o banco implemente mais medidas de flexibilização monetária para combater os efeitos do forte iene.
Na zona do euro, devem-se produzir dados oficiais sobre a produção industrial, ao passo que o BCE deve divulgar o seu boletim mensal, que revela os dados estatísticos que o Conselho de Administração do banco avaliou ao tomar a decisão mais recente sobre a taxa de juros. No final do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar.
Enquanto isso, o Reino Unido deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
Ainda na quinta-feira, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços de casas, um indicador-chave da saúde do setor imobiliário.
Os EUA devem publicar dados do governo sobre os pedidos de auxílio-desemprego e dados oficiais sobre os preços de importação, seguidos pela declaração mensal do Tesouro.
Sexta-feira, 13 de julho
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor e um relatório preliminar da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor.
O Departamento de Estatísticas Trabalhistas dos EUA informou na sexta-feira que a economia do país gerou 80.000 postos de trabalho em junho, abaixo das previsões de mercado da geração de cerca de 90.000 empregos.
Os números de abril foram revistos de 77.000 para 68.000 empregos, ao passo que os números de maio foram revistos de 69.000 para 77.000.
O relatório também mostrou que a taxa de desemprego nos EUA permaneceu estável em 8,2% no mês de junho, em consonância com as previsões.
Embora o relatório sobre emprego tenha se apresentado mais fraco que o esperado, muitos investidores disseram que os dados não eram ruins o suficiente para estimular o banco central dos EUA a lançar uma terceira rodada de flexibilização quantitativa.
Enquanto isso, uma série de medidas de estímulo por parte dos bancos centrais mundiais somou-se às preocupações com o crescimento global.
O euro caiu para uma baixa de dois anos em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, um dia após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter informado que a perspectiva econômica enfrenta riscos de deterioração, acrescentando que os indicadores para o segundo trimestre apontam fraco crescimento na zona do euro.
Draghi disse que provavelmente houve uma “fraqueza renovada no crescimento econômico” nos últimos três meses, com “maior incerteza”. Draghi também se recusou a especular sobre as chances de uma terceira rodada de Operações de Refinanciamento de Longo Prazo, que oferece empréstimos baratos aos bancos europeus na tentativa de incentivá-los a emprestar.
Os comentários foram feitos depois que o banco central reduziu sua taxa básica de juros para uma baixa recorde de 0,75% em julho, em uma tentativa de impulsionar o crescimento vacilante na região.
A libra também ficou sob pressão após as autoridades do Banco da Inglaterra terem votado no aumento do estoque de compras de ativos financiadas pela emissão das reservas do banco central em £ 50 bilhões, para £ 375 bilhões, a fim de proteger a economia em recessão do Reino Unido contra a crise da dívida em curso na zona do euro.
O banco também manteve a taxa básica de juros inalterada em 0,5%, onde permanece desde março de 2009, em uma ação largamente esperada.
Na Ásia, a China surpreendeu os traders ao reduzir as taxas de juros pela segunda vez em menos de um mês na última quinta-feira, sinalizando que o crescimento está desacelerando mais que o esperado no país.
Na próxima semana, os investidores estarão acompanhando de perto o pronunciamento do presidente do BCE, Draghi, perante o Parlamento Europeu, na segunda-feira, bem como uma reunião de dois dias dos ministros das Finanças da zona do euro, em meio a expectativas de um acordo final sobre o auxílio financeiro aos bancos espanhóis.
Os mercados também estarão de olho na ata da última reunião de política monetária do Fed, bem como em dados norte-americanos sobre a balança comercial e sobre os pedidos de auxílio-desemprego.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 9 de julho
O Japão deve publicar dados oficiais sobre as transações correntes do país, bem como dados sobre as principais encomendas de máquinas, um indicador importante da produção no país. Enquanto isso, a Austrália deve divulgar dados setoriais sobre os anúncios de vagas de emprego.
Na zona do euro, a Sentix deve publicar um relatório sobre o seu índice de confiança do investidor, um indicador-chave da saúde econômica. O presidente do BCE, Draghi, também deve se pronunciar perante o Parlamento Europeu, em Bruxelas.
No fim do dia, o Banco do Canadá deve publicar a sua pesquisa trimestral de previsão para os negócios (Business Outlook Survey), um indicador importante da saúde econômica.
Os ministros das finanças da zona do euro se reunirão em Bruxelas para um primeiro dia de reunião.
Terça-feira, 10 de julho
O Instituto de Pesquisa Econômica da Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial, seguido por dados sobre a inflação dos preços das casas, um indicador importante da saúde do setor imobiliário. Enquanto isso, a Austrália também está programada para divulgar um relatório sobre a confiança empresarial.
O Reino Unido deve produzir dados setoriais sobre as vendas no varejo, bem como dados sobre as mudanças nos preços de casas, o principal indicador da inflação no setor de habitação, seguidos por relatórios oficiais sobre a produção industrial e a balança comercial, a diferença de valor entre as importações e exportações. O país também deve divulgar dados preliminares sobre o crescimento econômico no segundo trimestre, no final do dia.
Na zona euro, dados oficiais devem ser produzidos sobre a produção industrial francesa.
Enquanto isso, os ministros das financias da zona do euro devem estar realizando o segundo dia de reunião em Bruxelas.
Também na terça-feira, o Canadá deve publicar dados sobre as construções de casas novas, um indicador essencial da saúde econômica do país.
Quarta-feira, 11 de julho
O Japão deve divulgar dados do governo sobre a atividade do setor terciário, um indicador-chave da saúde econômica.
A Austrália deve publicar um relatório feito pelo Westpac Banking Corporation sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores, seguido por dados oficiais sobre os financiamentos de casas, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário.
Na zona do euro, a Alemanha deve fazer um leilão de títulos públicos de 10 anos.
No fim do dia, o Canadá e os EUA devem divulgar dados oficiais sobre a suas respectivas balanças comerciais. Os EUA também devem produzir dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto, seguidos pela ata da última reunião de definição de política do Federal Reserve (Fed). A ata será acompanhada de perto com o intuito de identificar sinais de futuras decisões de política monetária por parte do banco central.
Quinta-feira, 12 de julho
A Austrália deve publicar um relatório do Instituto Melbourne sobre as previsões de inflação, seguido por dados oficiais sobre a mudança de emprego e a taxa de desemprego do país.
O Banco do Japão deve divulgar sua declaração de política monetária, bem como sua taxa “overnight”. Ocorrerá após as decisões uma coletiva de imprensa, que será observada de perto já que os investidores esperam que o banco implemente mais medidas de flexibilização monetária para combater os efeitos do forte iene.
Na zona do euro, devem-se produzir dados oficiais sobre a produção industrial, ao passo que o BCE deve divulgar o seu boletim mensal, que revela os dados estatísticos que o Conselho de Administração do banco avaliou ao tomar a decisão mais recente sobre a taxa de juros. No final do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar.
Enquanto isso, o Reino Unido deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
Ainda na quinta-feira, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços de casas, um indicador-chave da saúde do setor imobiliário.
Os EUA devem publicar dados do governo sobre os pedidos de auxílio-desemprego e dados oficiais sobre os preços de importação, seguidos pela declaração mensal do Tesouro.
Sexta-feira, 13 de julho
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor e um relatório preliminar da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor.