Investing.com - O dólar norte-americano encerrou a semana em forte alta em relação às principais moedas mundiais na sexta-feira, mas caiu em relação ao iene uma vez que as perspectivas de um ataque militar norte-americano contra a Síria impulsionaram a demanda pelo porto seguro.
As preocupações com uma possível intervenção militar norte-americana aumentaram após o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ter dito na sexta-feira que o país puniria o presidente sírio Bashar al-Assad por um ataque "brutal e flagrante" com armas químicas que matou aproximadamente 1.500 pessoas em Damasco.
O euro caiu para uma baixa de cinco semanas em relação ao dólar norte-americano, com EUR/USD atingindo baixas da sessão de 1,3174, antes de reduzir algumas perdas e estabilizar-se em 1,3218, em queda de 0,17% no dia e de 1,19% na semana.
O euro ficou sob pressão após dados oficiais terem mostrado na sexta-feira que a quantidade de pessoas desempregadas na zona do euro caiu em 15.000 no mês de julho, mas a taxa de desemprego permaneceu inalterada em uma alta recorde de 12,1%.
O porto seguro tradicional representado pelo iene ficou forte em relação ao dólar e ao euro na sexta-feira, com USD/JPY caindo para 97,87, antes de se estabilizar em 98,16, caindo 0,22% no dia e 0,15% na semana.
EUR/JPY caiu para baixas de 129,31, a maior queda desde 20 de agosto, antes de reduzir algumas perdas e se estabilizar em 129,73, em baixa de 0,33% no dia e ampliando as perdas da semana para 1,33%.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que o sentimento do consumidor norte-americano caiu em agosto, saindo de uma alta de seis anos atingida no mês de julho. A leitura final da Universidade de Michigan para o índice de sentimento do consumidor caiu para 82,1 de uma leitura de 85,1 registrada em julho.
O relatório foi divulgado um dia depois de dados que mostraram que o crescimento norte-americano no segundo trimestre foi revisto para forte alta, indicando que a recuperação econômica está nos trilhos.
O Ministério do Comércio disse que o produto interno bruto (PIB) expandiu a uma taxa anual de 2,5% nos três meses junho, acima das expectativas de um crescimento de 2,2% e acima de uma estimativa preliminar de 1,7%.
Os dados otimistas reforçaram a visão de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode começar a reduzir suas medidas de estímulo até o mês que vem.
A libra esterlina ficou pouco alterada em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, mas encerrou a semana em baixa de 0,49%, a 1,5506. O dólar norte-americano também encerrou a semana em alta em relação ao franco suíço, com USD/CHF avançando 0,86%, para 0,9300.
Nesta semana, os mercados nos EUA devem permanecer fechados na segunda-feira em virtude do feriado do Dia do Trabalho. Os investidores estarão observando atentamente o relatório fundamental de sexta-feira do indicador NFP (nonfarm payrolls) em meio a especulações contínuas sobre quando o Fed começará a reduzir suas medidas de estímulo.
O sentimento em relação ao euro deve permanecer frágil antes da reunião de política de quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE). As decisões de taxa de juros do Banco do Japão, Banco da Inglaterra, Banco da Reserva da Austrália e Banco da Reserva do Canadá também ficarão em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 2 de setembro
O Japão deve divulgar dados sobre os gastos de capital. A China deve divulgar dados revistos sobre a atividade manufatureira. A Austrália deve publicar dados sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura do setor de construção.
O Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante, ao passo que a Suíça deve publicar seu PMI SVME.
Os mercados nos EUA e Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado do Dia do Trabalho.
Terça-feira, 3 de setembro
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, a medida do governo para os gastos dos consumidores e que representa a maior parcela da atividade econômica, bem como um relatório sobre as transações correntes.
O Japão deve publicar dados sobre a média salarial, que está intimamente ligada aos gastos dos consumidores.
Na zona do euro, a Espanha deve divulgar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas desempregadas, um indicador importante da saúde econômica do país.
Em outros lugares da Europa, a Suíça deve pulicar dados sobre o produto interno bruto do segundo trimestre, um indicador abrangente da atividade econômica e um indicador importante da saúde econômica do país.
O Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade de construção, um indicador econômico importante.
No final do dia, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira nos EUA, um indicador importante da saúde econômica.
Quarta-feira, 4 de setembro
A Austrália deve divulgar dados sobre o PIB do segundo trimestre, um indicador amplo da atividade econômica e uma medida importante da saúde da economia.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que Espanha e Itália devem divulgar relatórios separados sobre a atividade do setor de serviços.
O Reino Unido também deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
EUA e Canadá devem divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença em valor entre importações e exportações.
No final do dia, o Banco da Reserva do Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária.
Quinta-feira, 5 de setembro
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial.
O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O anúncio da taxa deve ser seguido por uma coletiva de imprensa.
Na zona do euro, Espanha e França deve realizar leilões de títulos públicos de 10 anos. Alemanha deve publicar dados do governo sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.
O BCE deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido pela atentamente observada coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi.
Além disso, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
Os EUA devem divulgar o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) da ADP sobre a criação de postos de emprego no setor privado, bem como um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
No final do dia, o ISM deve divulgar dados sobre a atividade no setor não manufatureiro dos EUA, um indicador importante da saúde econômica.
Sexta-feira, 6 de setembro
A Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial e produção industrial.
O Banco Nacional Suíço (SNB) deve divulgar dados sobre as reservas de moedas estrangeiras. Esses dados são atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco nos mercados de câmbio. A Suíça, por sua vez, deve produzir dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor, que representa uma grande parcela da inflação geral.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a produção manufatureira, expectativas de inflação ao consumidor e balança comercial.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e sobre a taxa de desemprego. Além disso, o Canadá deve divulgar seu PMI Ivey.
Os EUA devem resumir a semana com dados do governo atentamente observados sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e taxa de desemprego, bem como dados sobre a média salarial por hora.
As preocupações com uma possível intervenção militar norte-americana aumentaram após o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ter dito na sexta-feira que o país puniria o presidente sírio Bashar al-Assad por um ataque "brutal e flagrante" com armas químicas que matou aproximadamente 1.500 pessoas em Damasco.
O euro caiu para uma baixa de cinco semanas em relação ao dólar norte-americano, com EUR/USD atingindo baixas da sessão de 1,3174, antes de reduzir algumas perdas e estabilizar-se em 1,3218, em queda de 0,17% no dia e de 1,19% na semana.
O euro ficou sob pressão após dados oficiais terem mostrado na sexta-feira que a quantidade de pessoas desempregadas na zona do euro caiu em 15.000 no mês de julho, mas a taxa de desemprego permaneceu inalterada em uma alta recorde de 12,1%.
O porto seguro tradicional representado pelo iene ficou forte em relação ao dólar e ao euro na sexta-feira, com USD/JPY caindo para 97,87, antes de se estabilizar em 98,16, caindo 0,22% no dia e 0,15% na semana.
EUR/JPY caiu para baixas de 129,31, a maior queda desde 20 de agosto, antes de reduzir algumas perdas e se estabilizar em 129,73, em baixa de 0,33% no dia e ampliando as perdas da semana para 1,33%.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que o sentimento do consumidor norte-americano caiu em agosto, saindo de uma alta de seis anos atingida no mês de julho. A leitura final da Universidade de Michigan para o índice de sentimento do consumidor caiu para 82,1 de uma leitura de 85,1 registrada em julho.
O relatório foi divulgado um dia depois de dados que mostraram que o crescimento norte-americano no segundo trimestre foi revisto para forte alta, indicando que a recuperação econômica está nos trilhos.
O Ministério do Comércio disse que o produto interno bruto (PIB) expandiu a uma taxa anual de 2,5% nos três meses junho, acima das expectativas de um crescimento de 2,2% e acima de uma estimativa preliminar de 1,7%.
Os dados otimistas reforçaram a visão de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode começar a reduzir suas medidas de estímulo até o mês que vem.
A libra esterlina ficou pouco alterada em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, mas encerrou a semana em baixa de 0,49%, a 1,5506. O dólar norte-americano também encerrou a semana em alta em relação ao franco suíço, com USD/CHF avançando 0,86%, para 0,9300.
Nesta semana, os mercados nos EUA devem permanecer fechados na segunda-feira em virtude do feriado do Dia do Trabalho. Os investidores estarão observando atentamente o relatório fundamental de sexta-feira do indicador NFP (nonfarm payrolls) em meio a especulações contínuas sobre quando o Fed começará a reduzir suas medidas de estímulo.
O sentimento em relação ao euro deve permanecer frágil antes da reunião de política de quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE). As decisões de taxa de juros do Banco do Japão, Banco da Inglaterra, Banco da Reserva da Austrália e Banco da Reserva do Canadá também ficarão em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 2 de setembro
O Japão deve divulgar dados sobre os gastos de capital. A China deve divulgar dados revistos sobre a atividade manufatureira. A Austrália deve publicar dados sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura do setor de construção.
O Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante, ao passo que a Suíça deve publicar seu PMI SVME.
Os mercados nos EUA e Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado do Dia do Trabalho.
Terça-feira, 3 de setembro
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, a medida do governo para os gastos dos consumidores e que representa a maior parcela da atividade econômica, bem como um relatório sobre as transações correntes.
O Japão deve publicar dados sobre a média salarial, que está intimamente ligada aos gastos dos consumidores.
Na zona do euro, a Espanha deve divulgar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas desempregadas, um indicador importante da saúde econômica do país.
Em outros lugares da Europa, a Suíça deve pulicar dados sobre o produto interno bruto do segundo trimestre, um indicador abrangente da atividade econômica e um indicador importante da saúde econômica do país.
O Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade de construção, um indicador econômico importante.
No final do dia, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira nos EUA, um indicador importante da saúde econômica.
Quarta-feira, 4 de setembro
A Austrália deve divulgar dados sobre o PIB do segundo trimestre, um indicador amplo da atividade econômica e uma medida importante da saúde da economia.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que Espanha e Itália devem divulgar relatórios separados sobre a atividade do setor de serviços.
O Reino Unido também deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
EUA e Canadá devem divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença em valor entre importações e exportações.
No final do dia, o Banco da Reserva do Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária.
Quinta-feira, 5 de setembro
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial.
O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O anúncio da taxa deve ser seguido por uma coletiva de imprensa.
Na zona do euro, Espanha e França deve realizar leilões de títulos públicos de 10 anos. Alemanha deve publicar dados do governo sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.
O BCE deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido pela atentamente observada coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi.
Além disso, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
Os EUA devem divulgar o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) da ADP sobre a criação de postos de emprego no setor privado, bem como um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
No final do dia, o ISM deve divulgar dados sobre a atividade no setor não manufatureiro dos EUA, um indicador importante da saúde econômica.
Sexta-feira, 6 de setembro
A Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial e produção industrial.
O Banco Nacional Suíço (SNB) deve divulgar dados sobre as reservas de moedas estrangeiras. Esses dados são atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco nos mercados de câmbio. A Suíça, por sua vez, deve produzir dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor, que representa uma grande parcela da inflação geral.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a produção manufatureira, expectativas de inflação ao consumidor e balança comercial.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e sobre a taxa de desemprego. Além disso, o Canadá deve divulgar seu PMI Ivey.
Os EUA devem resumir a semana com dados do governo atentamente observados sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e taxa de desemprego, bem como dados sobre a média salarial por hora.