O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, avançou nesta segunda-feira, 4, ganhando fôlego em meio à possibilidade de mais sanções contra a Rússia, por causa da guerra na Ucrânia. Em dia de agenda modesta de indicadores, os riscos geopolíticos estiveram no radar.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 122,77 ienes, o euro recuava a US$ 1,0974 e a libra tinha alta a US$ 1,3118. O DXY subiu 0,37%, a 99,000 pontos.
A acusação ucraniana de crimes de guerra da Rússia em Bucha, perto de Kiev, reforçou a pressão contra Moscou. A União Europeia e os Estados Unidos falaram em novas sanções, citando o setor de energia como um alvo potencial. A Rússia negou ter cometido abusos. O rublo continua em foco, mas hoje, com ganhos do petróleo, a divisa subiu. No horário citado, o dólar recuava a 83,535 rublos.
Na agenda americana, as encomendas à indústria recuaram 0,5% em fevereiro ante janeiro, ante previsão de queda de 0,6% dos analistas.
A Turquia também esteve em foco, após a publicação de uma inflação ao consumidor em 61,14% em março, na comparação anual, na máxima em duas décadas. No horário citado, o dólar caía a 14,6870 liras turcas de 14,6893 liras no fim da sexta-feira.
O BBH comenta que a moeda local tem estabilizado nas últimas semanas, mas atribui isso sobretudo à ausência de participação estrangeira "e não a qualquer melhora nos fundamentos" do país.