Helsinque, 8 fev (EFE).- A Nokia, a maior fabricante mundial de celulares, anunciou nesta quarta-feira seus planos de transferir para a Ásia a montagem de smartphones antes do fim do ano, o que representará o corte de 4 mil empregos em suas unidades do México, Finlândia e Hungria.
Com a medida, a finlandesa pretende aumentar sua competitividade no mercado de telefonia celular para enfrentar rivais como a americana Apple, a sul-coreana Samsung e a chinesa ZTE.
Nokia informou em comunicado que as três plantas afetadas, localizadas em Reynosa (México), Salo (Finlândia) e Komarom (Hungria), farão a personalização dos dispositivos para os mercados da Europa e dos Estados Unidos. Já a montagem dos terminais será feita na Ásia, mais perto dos fornecedores.
"A transferência para a Ásia da montagem de terminais pretende reduzir o tempo de produção. Ao trabalhar mais estreitamente com os fornecedores, acreditamos que seremos capazes de introduzir inovações no mercado mais rapidamente e, em última instância, ampliar a competitividade", declarou Niklas Savander, vice-presidente de Nokia.
"Somos conscientes de que as mudanças previstas são difíceis para os nossos empregados e estamos comprometidos em apoiar os funcionários e suas comunidades durante a transição", acrescentou Savander, principal responsável da área de mercados do multinacional finlandesa.
Atualmente, a Nokia conta com nove centros de fabricação de celulares em oito países (Brasil, China, Coreia do Sul, Finlândia, Hungria, Índia, México e Vietnã) e o total de 139 mil colaboradores. EFE