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Países europeus pedem à Holanda que rejeite site contra imigrantes

Publicado 14.02.2012, 13:48

Haia, 14 fev (EFE),- Os embaixadores de dez países da Europa Central e do Leste enviaram cartas ao Parlamento holandês pedindo que "a sociedade e os líderes políticos" rejeitem oficialmente a campanha contra imigrantes desses Estados feita na internet pelo partido de Geert Wilders.

A carta, divulgada nesta terça-feira, foi assinada por diplomatas da Bulgária, Estônia, Hungria, Lituânia, Letônia, Polônia, Romênia, Eslovênia, Eslováquia e República Tcheca.

"Expressamos nossa preocupação pelo lançamento desse site (...) no qual as pessoas podem fazer reclamações sobre atitudes de cidadãos do centro e do leste da Europa que vivem e trabalham na Holanda", manifestava a carta.

O documento termina com apelo destinado à classe política holandesa para que "rejeite" a iniciativa do partido antimuçulmano PVV, cujo líder, Geert Wilders, afirmou que documento é "um desperdício de papel".

A carta diplomática, um recurso pouco frequente entre os embaixadores radicados em Haia, pressiona o primeiro-ministro Mark Rutte, que até o momento se negou a criticar a campanha organizada pelo seu principal aliado no Parlamento.

A Holanda é governada por uma coalizão em minoria de liberais e democratas-cristãos, que contam com o apoio dos antimuçulmanos no Parlamento para poder aprovar as leis iniciadas pelo Governo.

Na polêmica página, Wilders convida os holandeses a criticarem poloneses, romenos, búlgaros e a Europa Central e do Leste em geral. O político estimula a população a denunciar, por exemplo, casos de delinquência nas ruas e informar sobre as perdas de trabalhos para pessoas dessas nacionalidades.

Enquanto Wilders considera o site "um sucesso", a página é duramente criticada dentro e fora do país.

Na Holanda, principalmente os partidos de esquerda, da oposição, condenaram a iniciativa do PVV, e os democratas-cristãos do Governo disseram que não concordam com as ideias desses parlamentares.

A Comissão Europeia censurou o site por incentivar "a intolerância", disse na sexta-feira a responsável comunitária de Justiça, Viviane Reding.

A iniciativa do partido de Wilders "preocupa" o Executivo europeu, conforme reconheceu pelo Twitter a comissária de Interior, Cecilia Malmström.

A porta-voz da Comissão Europeia, Pia Ahrenkilde, explicou nesta segunda que o colégio de comissários não deve tratar o assunto em sua reunião semanal, apesar de não descartar que algum membro possa solicitar isso. EFE

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