NIAMEI (Reuters) - Pinturas do líder do golpe no Níger, bandeiras nacionais e símbolos de unidade apareceram na capital desde o golpe militar no mês passado, que viu alguns artistas se juntarem a um movimento de apoio à nova junta.
Oficiais militares do Níger que depuseram o presidente Mohamed Bazoum em 26 de julho têm desafiado apelos das Nações Unidas, potências regionais e ocidentais para restabelecê-lo e reuniram milhares de pessoas em atos condenando o Ocidente e elogiando a Rússia.
Membros de um pequeno coletivo de pintura trabalhavam sob a sombra das árvores em um canto tranquilo de Niamei para fazer um retrato do líder golpista Abdouharamane Tiani em um esboço do Níger, acrescentando um manifestante aqui, uma citação inspiradora ali.
O artista Ali Garba disse que ele e seus pares queriam fazer sua parte na unificação do país.
"Todos os cidadãos precisam dar a sua contribuição", afirmou ele. "Sem coesão social não há nação."
Os exércitos da África Ocidental ameaçaram com ação militar contra o novo regime se ele não restaurar o governo civil, uma perspectiva retratada como mísseis caindo em uma cena escura do deserto por Boubacar Djiboby, que também pintou as mãos amarradas se libertando.
Houve poucos sinais públicos de resistência ao golpe, embora um ex-líder rebelde e político tenha anunciado um movimento para restaurar a ordem constitucional na semana passada.
(Por Cooper Inveen)