Investing.com - O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) atualizou sua carteira recomendada 5+ de ações para outubro com quatro alterações. Foram mantidas as ações da Petrobras (SA:PETR4). Com as inclusões de Eneva (SA:ENEV3), Hering (SA:HGTX3), Itaú (SA:ITUB4) e Rumo (SA:RAIL3), nos lugares de Centauro, EzTec, IRB (SA:IRBR3) e Localiza (SA:RENT3). Neste momento, os ativos escolhidos despontam mais favoravelmente neste início de último trimestre do ano
Em setembro, o desempenho foi de ganhos de 2,10%, sendo que no mesmo período o Ibovespa acumulou valorização de 3,57%. O destaque positivo ficou para as ações da Centauro, com salto de 8,80%, enquanto EzTec caiu 7,3%, o pior desempenho no mês
Na Carteira Fundamentalista, permanecem os papéis do Bradesco (SA:BBDC4), BRF (SA:BRFS3), Iochpe-Maxion (SA:MYPK3), Pão de Açúcar (SA:PCAR4), Petrobras (SA:PETR4) e Suzano (SA:SUZB3). Alupar (SA:ALUP11), Localiza (SA:RENT3), Natura (SA:NATU3) e Usiminas (SA:USIM5) dão espaço para JSL (SA:JSLG3), Lojas Americanas (SA:LAME4), Magazine Luiza (SA:MGLU3) e Neoenergia, este último estreando entre as recomendações do banco após seu IPO precificado ao final de junho desde ano. No mês passado, o portfólio teve ganhos de 1,21%.
Para o BB-BI, a visão de longo prazo em relação à bolsa no Brasil continua positiva, embora o atual patamar de precificação dos ativos ainda se sustente em bases frágeis, sobretudo em função das incertezas vindas do quadro internacional.
Desta forma, o componente de redução do custo de capital das companhias prevalece a partir das sinalizações do Banco Central sobre potencial espaço para a continuidade do corte da taxa básica de juros (Selic), assim entendida pelos agentes.
Nos EUA, o caminho seguido pelo Fed apontou para a mesma direção em setembro. O arrefecimento das tensões comerciais dos EUA com a China terá um desdobramento importante em outubro, quando líderes dos dois países se encontrarão em Washington.
A alta moderada que os analistas do BB-BI esperam para o Ibovespa em outubro se ampara também em aumento da liquidez, especialmente pela continuidade da retomada do fluxo de estrangeiros, que ainda se situa em campo negativo no acumulado em 2019.
Sob a ótica do investidor internacional, a bolsa continua atrativa quando precificada em dólares, distante em aproximadamente 12% de seu pico em julho. Adicionalmente, a tendência doméstica de rebalanceamento de portfólios com maior exposição a classes de ativos de maior risco deve permanecer, dada a queda de juros esperada. Assim, algumas ações de maior giro financeiro entram no radar.
Composições:
Fundamentalista: Bradesco (SA:BBDC4), BRF (SA:BRFS3), JSL (SA:JSLG3), Lojas Americanas (SA:LAME4), Magazine Luiza (SA:MGLU3), Iochpe Maxion (SA:MYPK3), Neoenergia, Pão de Açúcar (SA:PCAR4), Petrobras (SA:PETR4) e Suzano (SA:SUZB3).
Carteira 5+: Eneva (SA:ENEV3), Hering (SA:HGTX3), Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Petrobras (SA:PETR4) e Rumo (SA:RAIL3).