BRISBANE (Reuters) - O Brasil aprendeu as lições com a eliminação da Copa do Mundo feminina de 2019 e está ansioso para enfrentar a França novamente na competição, no sábado, quatro anos depois de perder para as europeias nas oitavas de final.
Após golear o Panamá por 4 x 0 na estreia, a seleção brasileira lidera o Grupo F com três pontos e pode garantir a classificação para a fase eliminatória com uma vitória em Lang Park. A França tem um ponto depois de empatar sem gols com a Jamaica.
O Brasil está em uma série de 11 jogos sem vitórias contra a França, tendo perdido seis jogos e empatado cinco. O encontro de sábado será uma repetição do confronto das oitavas de final do torneio de 2019, que a anfitriã França venceu por 2 x 1 após prorrogação.
"Foi uma derrota amarga para nós", disse a meio-campista Luana, que não disputou aquele jogo, a repórteres na sexta-feira. "Em jogos assim o resultado é definido pelos detalhes. Vamos focar nisso, ter atenção extra com as jogadoras mais fortes. Sabemos que os detalhes vão ser importantes. Seremos mais cuidadosas."
A França pode enfrentar o Brasil sem a capitã Wendie Renard na defesa, depois que ela sofreu uma lesão na panturrilha contra a Jamaica no domingo.
"Temos um plano se ela jogar, e um plano se ela não jogar", disse a técnica do Brasil, Pia Sundhage.
A seleção brasileira chegou à fase eliminatória nas últimas seis Copas do Mundo, mas nunca ergueu o troféu, terminando como vice-campeã em 2007.
Sundhage, que assumiu o comando após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 2019, elogiou o desempenho de sua equipe na partida de abertura, mas as desafiou a serem mais objetivas contra a França.
"Às vezes há passes demais, às vezes não o suficiente! Quando elas enfeitam e funciona, é lindo. Mas às vezes tenho que lembrá-las de que marcar gols também é muito legal."
(Reportagem de Hritika Sharma em Hyderabad)