(Reuters) - O Ministério das Relações Exteriores decidiu enviar de volta a Kiev o embaixador brasileiro na Ucrânia para exercer suas funções in loco na capital ucraniana, quase cinco meses após o enviado ter deixado a cidade devido à invasão russa.
O embaixador Norton de Andrade Mello Rapesta havia deixado a Ucrânia no início de março para trabalhar da Moldávia, país no qual também ocupa o cargo de embaixador. A decisão fora tomada à época devido à "deterioração das condições de segurança na Ucrânia", de acordo com o Itamaraty.
O ministério destacou, em nota, que a embaixada do Brasil em Kiev permaneceu aberta desde o início do conflito e que cerca de 250 brasileiros foram atendidos pelo Itamaraty na região, principalmente para emissão de documentos e travessia da fronteira.
"Concluída a evacuação de brasileiros que desejaram deixar a Ucrânia, foram encerrados os trabalhos dos postos de atendimento consular que haviam sido temporariamente instalados nas cidades de Chisinau (Moldávia), Kosice (Eslováquia), Lviv e Chernivtsi (Ucrânia)", disse o comunicado.
"O Itamaraty segue atento à evolução do conflito e está pronto a retomar eventuais medidas emergenciais de atendimento a cidadãos brasileiros que se façam necessárias", acrescentou.
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