Investing.com – O Itaú BBA segue com posição overweight, acima da média, equivalente à compra, para os mercados do Brasil e Chile, devido ao valuation e dinâmica de lucros. Na sua cobertura da América Latina, o banco sugere alocação neutra no México, além do Peru, e adota visão mais conservadora com underweight em Colômbia.
Conforme relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta segunda, 23, a América Latina pode se beneficiar de cortes nos juros, a depender do país, mas o cenário macroeconômico é ligeiramente negativo, pondera o banco.
Portfólio na América Latina
O banco elencou 10 principais ações para alocação na América Latina, com potencial de valorização calculado em torno de 31%. Equatorial (BVMF:EQTL3), Eletrobras (BVMF:ELET3) (substituindo Azzas (BVMF:AZZA3)), Bradesco (BVMF:BBDC4) (substituindo Banco do Brasil (BVMF:BBAS3)), Nubank (BVMF:ROXO34), Prio (BVMF:PRIO3) e Rede D'Or (BVMF:RDOR3) (substituindo Localiza (BVMF:RENT3)), Arca Continental (BMV:AC) e Grupo Comercial Chedraui (BMV:CHDRAUIB) do México (substituindo Walmex (BMV:WALMEX)), Santander Chile (NYSE:BSAC) (substituindo SMU (BCS:SMU)) e Credicorp (BVL:BAP) do Peru.
A América Latina oferece um potencial de retorno total de 22% no nível do índice, inclui rendimento de dividendos de aproximadamente 6%, segundo o banco. O valuation estaria negociando a 9,3x, uma das poucas regiões no mundo com desconto em relação à média histórica, enquanto a qualidade segue positiva.
A perspectiva do Itaú BBA é de que a região registre uma rentabilidade medida pelo retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) de quase 15% para 2024 e 2025, contra quase 12% dos mercados emergentes em geral.
“O crescimento dos rendimentos parece decente para a região (18% em 2025), olhando para os ciclos de 2025 e 2026, mas ligeiramente abaixo da média dos mercados emergentes”, entende o Itaú BBA.