Investing.com - As ações da Liberty Media Formula One (NASDAQ:FWONA) chagaram a recuar nesta segunda-feira, 18, depois que o Morgan Stanley (NYSE:MS) cortou a recomendação da empresa de eventos de automobilismo, dizendo que a companhia foi “vítima do seu próprio sucesso”. Mas, as ações se recuperaram ao longo do pregão e encerraram em alta de 0,39% a US$ 64,64.
Em um relatório aos clientes, reduzindo a recomendação das ações da Liberty Formula One de compra para neutra, os analistas do Morgan Stanley argumentaram que o mercado de direitos de transmissão de esportes ao vivo “esfriou” por causa do corte de cabos, que afetou as receitas de transmissão.
Os analistas diminuíram o preço-alvo para a empresa de 80 para 70 dólares.
O magnata das telecomunicações John Malone, por meio da Liberty Media, adquiriu os direitos comerciais da Fórmula 1 – uma das competições de corrida de carro mais famosas e populares do mundo – em uma operação de 8 bilhões de dólares fechada em 2017.
Desde então, a Liberty tem trabalhado para aumentar a visibilidade da Fórmula 1 nos Estados Unidos, esforço mais recente em novembro, quando o primeiro Grande Prêmio de Las Vegas mostrou pilotos correndo pela famosa Strip da cidade de Nevada.
Além de Las Vegas, o calendário da F1 incluiu a corrida em Miami após a aquisição pela Liberty. Las Vegas e Miami se juntaram a Austin, Texas, como destino da maior categoria de automobilismo do mundo nos EUA.
Fora dos EUA, o esporte chegou ao Catar e às ruas da Arábia Saudita , e está de olho em um possível retorno à China no próximo ano.
A temporada da F1 deve crescer para 24 corridas no próximo ano, enquanto as audiências aumentaram graças, em parte, ao documentário de sucesso da Netflix (NASDAQ:NFLX) “Drive to Survive”.
No entanto, os analistas do Morgan Stanley alertaram que “o resultado de todo esse sucesso é que os lucros, de certa forma, foram maximizados”, acrescentando que o crescimento no negócio provavelmente vai “desacelerar em comparação ao que os investidores viram nos últimos cinco anos.”