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Investing.com – As perspectivas de crescimento da produção nos próximos anos e um saudável fluxo de caixa livre que levarão a um sólido dividend yield são as premissas mencionadas pelos analistas do UBS BB para reiterar a recomendação de “Compra” para as ações de Petrobras (BVMF:PETR4). Além disso, os papéis da estatal petrolífera são negociados sob um valuation mais barato em relação com seus pares globais.
Apesar do otimismo, os analistas do UBS BB reduziram o preço-alvo da estatal petrolífera de R$ 42 por ação para R$ 40, tanto para os papéis preferenciais como para os ordinários. “A preços atuais, consideramos uma valorização atraente, com um P/L de aproximadamente 4x - pares acima de 11x P/L, pagando US$ 7,6/9,6 bilhões em dividendos em 25/26, ou 10%/14% de rendimento, respectivamente - pares estáveis em 10%”, destaca o UBS BB, alertando que o mercado precifica riscos mais altos nos próximos anos, mas não o perfil de produção mais forte.
O relatório apresenta que a produção líquida da Petrobras está crescendo gradual e constantemente desde o último trimestre de 2024, quando foi registrado uma produção de 2,09 milhões de barris por dia (mbd). No segundo trimestre deste ano, a produção foi maior, alcançando 2,32 mbd. A gerência da estatal indicou, em conversas recentes, que a produção já tenha chegado a 2,47 mbd em julho.
“Há outras 13 unidades planejadas para entrar em operação nos próximos anos”, dizem os analistas, citando 5 das maiores destas unidades entrando operação entre 2025 e 2027, o que adicionaria mais de 1 mbd na produção da Petrobras. A projeção do UBS BB é que a produção da estatal suba 20% no período entre 2024 e 2028 - contra 10% da média dos seus concorrentes globais -, elevando a capacidade de geração de caixa da companhia no mesmo patamar.
Além disso, os analistas do UBS BB têm perspectiva de crescimento dos dividendos da Petrobras nos próximos anos. A expectativa é de um pagamento de US$ 7,6 bilhões de dividendos este ano (yield de 10% nos preços atuais), elevando-se para US$ 9,6 bilhões no ano que vem (14% de yield).