Investing.com – Maior produção apontada em certificação e menor capex devem resultar em melhor fluxo de caixa para os próximos anos da Prio (BVMF:PRIO3), o que motiva uma alta de mais de 30% no preço-alvo apontado pelo banco Goldman Sachs (NYSE:GS). Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta quarta-feira, 26, o banco atualizou as estimativas para a junior oil.
“Em um cenário com recursos disponíveis limitados para aquisição no segmento upstream no Brasil (e caso a empresa decidir não buscar fusões e aquisições de companhias petrolíferas menores), tal FCF elevado pode ser traduzido em dividendos atrativos”, detalham os analistas Bruno Amorim, Joao Frizo e Guilherme Costa Martins.
O GS alterou as projeções diante de mudanças no cenário macro, dados de produção anunciados e o relatório de reservas atualizado. Assim, a expectativa é de que os dados de produção apresentem alta de 17% em 2023, 6% em 2024 e 2% em 2025, com aumento da receita líquida em 33% neste ano, 14% no ano que vem, e 7% no seguinte. A alta no Ebitda é estimada em 38%, 15% e 7% para os mesmos anos, respectivamente.
O Goldman Sachs possui recomendação de compra para ações da Prio, com preço-alvo passando de R$43,90 para R$59,80. O banco diz preferir a Prio na cobertura do setor energético, levando em conta valuation pouco exigente e menores riscos de execução em relação à 3R (BVMF:RRRP3). Para Petrorecôncavo, o banco possui classificação neutra, com preço-alvo passando de R$28,8 para R$26,20.
Às 13h41 (de Brasília), as ações da Prio subiam 0,03%, a R$34,66, enquanto as da 3R tinham alta de 0,07%, a R$27,71 e as da Petrorecôncavo recuavam 1,32%, a R$19,50.
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