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Investing.com – Com ciclo de juros ainda incerto neste ano e tensões entre o executivo e o Banco Central, a estratégia de aplicações em títulos atrelados à inflação segue atrativa, com preferência para os pós-fixados, segundo a Mirae Asset.
Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, a Mirae afirma que o ambiente de continuidade da taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, em patamares altos reforça essa sugestão, principalmente com vencimentos intermediários.
De acordo com a Mirae, seguem como pontos de foco do investidor “as mudanças nas diretorias do BCB, na possibilidade de substituição por quadros alinhados ao PT e a polêmica em torno das metas de inflação. Tal cenário tende a afetar a demanda por prefixados e estimular os pós-fixados”, aponta a Mirae, que não espera o fechamento da curva no curto prazo. Por outro lado, o nível de incerteza sobre a política econômica deve “abrir a curva de longo prazo”, mais inclinada.
A Mirae lembra que o Banco Central assumiu uma postura considerada mais hawkish nos pronunciamentos e nos comunicados, citando a deterioração fiscal como um problema, o que comprometeria a política monetária.
Enquanto isso, no mercado externo, a Mirae avalia que o pior vai ficando para trás, diante da diminuição das pressões inflacionárias e receios de que as políticas monetárias contracionistas resultem em recessão.
Enquanto o Federal Reserve, que é a autoridade monetária americana, desacelerou o ritmo de alta nas fed funds para 0,25 ponto percentual na última decisão, a Mirae espera mais um ou dois ajustes na mesma magnitude nos próximos anúncios, a depender dos indicadores.
Já o Banco Central Europeu (BCE) elevou os juros em fevereiro em 0,5 ponto percentual, sendo que a Mirae espera outro ajuste de 0,5 ponto percentual, talvez outro em março, alcançando um pico entre 3% e 3% de taxa terminal, que deve ser mantida por tempo prolongado.
O Banco da Inglaterra (BoE) deve seguir o mesmo movimento do BCE, na visão da Mirae, ainda que com um ritmo distinto, diante de um cenário mais delicado. O Bank of England subiu a taxa de juros em 0,5 p.p., a 4,0% na última reunião de fevereiro.
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