Investing.com – A eventual privatização da Sabesp (BVMF:SBSP3) é um ganha-ganha, pois beneficiaria consumidores e a empresa. Essa é a opinião do banco BTG (BVMF:BPAC11), que divulgou relatório aos clientes e ao mercado sobre a companhia, em que eleva o preço-alvo para 80.
O BTG aponta uma probabilidade de 60% de privatização. No nosso cenário privatizado, o preço-alvo passaria para R$88.
De acordo com o banco, com um plano de investimentos agressivo, a concessionária deverá ser indenizada por esses investimentos. “Ao antecipar a meta de universalização para 2029, as tarifas aumentam mais do que se fosse alcançado até 2033. É exatamente por isso que a privatização é vital”, afirma o BTG.
Segundo os analistas Joao Pimentel, Gisele Gushiken e Maria Resende, existem caminhos diferentes para que o governo paulista possa mitigar os impactos tarifários para os consumidores finais da universalização, que é obrigação independentemente se Sabesp for empresa pública ou privada.
Os analistas lembram a iniciativa que prevê que as receitas de privatização seriam destinadas à redução tarifária, mediante projeto de lei de saneamento da Sabesp, com a criação de um fundo do saneamento.
“Não só as receitas obtidas no processo serão canalizadas para a redução de tarifas, mas a integração de parceiros estratégicos ajudará a acelerar o processo de universalização, ao mesmo tempo que torna a Sabesp mais eficiente, o que posteriormente resultará em tarifas ainda mais baixas ao consumidor”.
Às 13h50 (de Brasília), as ações da Sabesp ganhavam 0,19%, a R$67,87.