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Sociedade não aceitará "aventuras autoritárias", diz manifesto de empresários, economistas, juristas e personalidades

Publicado 22.07.2022, 20:09
© Reuters. 22/10/2018
REUTERS/Rodolfo Buhrer
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BRASÍLIA (Reuters) - Um manifesto assinado por empresários, economistas, juristas e personalidades afirmou que o os resultados das eleições deste ano no Brasil serão respeitados, e que a sociedade não aceitará "aventuras autoritárias", ao fazer uma defesa do sistema de votação por meio das urnas eletrônicas.

O documento não cita nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição e que tem sistematicamente criticado o atual sistema de votação. Bolsonaro já insinuou que poderia não aceitar uma derrota na eleição de outubro.

O manifesto destaca que o Brasil enfrenta uma crise sanitária, social e econômica de grandes proporções, acrescentando que milhares perderam suas vidas para a pandemia e milhões perderam seus empregos.

"Apesar do momento difícil, acreditamos no Brasil. Nossos mais de 200 milhões de habitantes têm sonhos, aspirações e capacidades para transformar nossa sociedade e construir um futuro mais próspero e justo", diz o texto.

"Esse futuro só será possível com base na estabilidade democrática. O princípio chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos. A Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais modernas e respeitadas do mundo. Confiamos nela e no atual sistema de votação eletrônico. A sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias".

© Reuters. 22/10/2018
REUTERS/Rodolfo Buhrer

Entre os 270 nomes que apoiam o manifesto estão os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga, Ilan Goldfajn e Pedro Malan, que também foi ministro da Fazenda; o CEO da Natura (BVMF:NTCO3), Fábio Barbosa; Frederico Trajano e Luiza Trajano, da Magazine Luiza (BVMF:MGLU3); o megainvestidor Luis Stuhlberger; o cardeal Dom Odilo Scherer; o médico e escritor Drauzio Varella; o ex-ministro do STF Nelson Jobim e o jurista Oscar Vilhena Vieira.

O manifesto ocorre na semana em que Bolsonaro reuniu embaixadores e representantes diplomáticos em Brasília para atacar as urnas eletrônicas, iniciativa que foi duramente criticada por instituições e entidades.

 

(Reportagem de Ricardo Brito)

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