(Reuters) - A Ucrânia deve iniciar consultas com os Estados Unidos esta semana sobre o fornecimento de garantias de segurança para Kiev, que ainda está aguardando a conclusão do processo de adesão à Otan, disse uma autoridade ucraniana de alto escalão neste domingo.
As negociações, anunciadas pelo chefe de gabinete do presidente Volodymyr Zelenskiy, são uma continuação das promessas feitas pelo grupo G7 de países avançados após a cúpula da Otan deste mês na Lituânia, de elaborar e honrar garantias de segurança.
"Estamos iniciando negociações com os Estados Unidos (nesta) semana", escreveu Andriy Yermak no aplicativo de mensagens Telegram.
"As garantias de segurança para a Ucrânia serão obrigações concretas e de longo prazo, garantindo a capacidade da Ucrânia de derrotar e conter a agressão russa no futuro. Esses serão formatos e mecanismos de apoio claramente elaborados."
Yermak disse que as garantias "estarão em vigor até que a Ucrânia assegure a adesão à Otan".
A cúpula de Vilnius da Otan ofereceu apoio à Ucrânia para combater a invasão russa de 17 meses e países individuais prometeram novas armas, mas nenhuma data para a adesão ucraniana foi definida, uma vez que a guerra continua.
Os membros do G7 concordaram que cada nação negocie acordos para fornecer garantias de segurança e ajudar a Ucrânia a reforçar suas forças armadas.
Em seus comentários, Yermak disse que mais de 10 outros países aderiram à declaração do G7 e que a Ucrânia está negociando termos de garantias futuras com cada um deles.
(Por Ron Popeski)