Por Martyn Herman
LONDRES (Reuters) - Os portões de All England Club se abriram para o início do torneio de Wimbledon nesta segunda-feira, com algumas ausências notáveis, mas um rosto muito familiar: Novak Djokovic, que está de olho em mais recordes.
O filho favorito de Wimbledon, Roger Federer, agora aposentado, o lesionado Rafael Nadal e a também aposentada Serena Williams são ausências importantes e os fãs lamentarão a falta deles.
O australiano Nick Kyrgios, que enfrentou Djokovic na final masculina do ano passado também está de fora após desistir do torneio devido a uma lesão no pulso.
Mas Wimbledon continua cheio de tramas, incluindo a busca de Djokovic pelo 24º título de Grand Slam, podendo igualar as oito conquistas de Federer em Wimbledon e alcançar a marca de Federer e Bjorn Borg de cinco títulos consecutivos.
O sérvio de 36 anos, que perdeu apenas duas vezes em Wimbledon em uma década, é o principal favorito em quadra nesta segunda-feira, quando estreia na quadra central contra o argentino Pedro Cachín.
Seguindo Djokovic na grama sagrada, a cinco vezes campeã feminina Venus Williams, de 43 anos, iniciará sua 24ª participação em Wimbledon contra a ucraniana Elina Svitolina.
A nº1 do mundo, a polonesa Iga Swiatek, também estreia nesta segunda-feira após vencer Roland Garros pela terceira vez no mês passado e enfrentará a chinesa Zhu Lin.
Pancadas de chuva são esperadas durante os dias de abertura, embora isso não afete aqueles com ingressos para a quadra central e a quadra 1, pois ambas possuem tetos retráteis.
Slogans políticos de qualquer tipo estão proibidos em todo o torneio, com os organizadores de Wimbledon determinados a manter o foco no tênis.
Esta segunda-feira também marca o retorno de jogadores da Rússia e de Belarus, depois de terem sido excluídos no ano passado, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.