RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse nesta terça-feira que o presidenciável do partido, Jair Bolsonaro, vai acabar com as células terroristas que se instalaram no Brasil, caso seja eleito, e frisou que as ameaças que o capitão da reserva vem recebendo se devem a sua determinação de combater o crime organizado.
“Há uma ameaça (contra Bolsonaro) porque o candidato Jair Bolsonaro representa uma ruptura, um ponto final com a criminalidade, com esse estado de coisas que se instalou no Brasil, células terroristas que hoje já estão instaladas. Essa é uma realidade”, disse Bebianno a jornalistas.
O presidente do PSL reiterou que o ataque a faca contra Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) ocorreu por encomenda da facção criminosa PCC.
“Todos os dias recebemos informes, em relação ao PCC, há uma investigação que está senso feita. Há fortes indícios. A investigação corre em sigilo. O pouco de informações que nós temos já são informações suficientes para que haja um cuidado redobrado”, disse.
Segundo Bebianno, por conta do atentado e ameaças, a segurança de Bolsonaro "está reforçada".
Na semana passada, o presidente do PSL já havia dito que tivera acesso ao inquérito sobre o atentado contra Bolsonaro e que ele mostrava "fortes indícios de participação do PCC". [nL2N1WZ1YZ]
Bolsonaro lidera com folga as pesquisas de intenção de voto contra o petista Fernando Haddad. O segundo turno da eleição ocorre no próximo domingo.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)