Ciro Gomes é incluído no Serasa por dívida de R$ 1 mil

Publicado 06.03.2025, 13:31
Atualizado 06.03.2025, 16:40
© Reuters.  Ciro Gomes é incluído no Serasa por dívida de R$ 1 mil

O ex-governador do Ceará e candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) foi inscrito no cadastro de inadimplentes da Serasa Experian (LON:EXPN) na última sexta-feira, 28, devido a uma dívida de R$ 1 mil referente ao não pagamento de honorários advocatícios. O valor é referente a uma condenação judicial sofrida por Ciro após perder um processo contra o jornalista e influenciador Felippe Hermes, em 2023. Procurado, o político não se manifestou.

Ciro entrou na Justiça contra o jornalista para tentar excluir uma publicação de Hermes que criticava uma proposta dele sobre a Petrobras (BVMF:PETR4), além de pedir uma indenização de R$ 10 mil. A postagem chamava a sugestão de Ciro de "maluca" e ironizava que ela poderia levar o Brasil ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em referência ao programa "Nome Limpo", defendido pelo pedetista nas eleições de 2018 para regularizar a situação de milhões de brasileiros inadimplentes.

Ciro processou Hermes, alegando que a divulgação do texto poderia atingir a "finalidade única de desabonar a imagem" dele. Na decisão, o juiz Alexandre Schwartz Manica, da 10ª Vara Cível de Porto Alegre, rejeitou o pedido, usando como argumento o fato de Ciro estar sujeito a críticas devido à maior exposição.

"A parte autora, por ser um político, está exposta a uma maior visibilidade, uma maior exposição pública, onde a crítica como opinião, nem sempre fere a imagem e a intimidade, porque há disputas de caráter ideológico, devendo-se ter maior tolerância com certas manifestações, próprias do jogo político", escreveu o magistrado. Ciro foi condenado a pagar 10% do valor total da indenização pedida, mas não efetuou o pagamento e foi incluído no cadastro da Serasa.

Essa não é a primeira vez que Ciro enfrenta problemas financeiros relacionados a processos judiciais. Em 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) autorizou a penhora de bens do ex-governador do Ceará pelo não pagamento de uma dívida de R$ 31 mil. O montante era referente a honorários advocatícios decorrentes de uma ação que Ciro perdeu contra jornalistas da Abril Comunicações em 2018.

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